FISIOTERAPIA AQUÁTICA

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


A água é um maravilhoso meio para exercícios e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais de exercício em solo. Forças diferentes agem na água e essas forças causam efeitos benéficos ao indivíduo, à maior percepção da rotação com a necessidade de controlá-la, por exemplo, exige equilíbrio e coordenações consideráveis, bem como um trabalho muscular preciso. A unicidade da água está principalmente no seu empuxo, que alivia o estresse sobre as articulações sustentadoras de peso e permite que se realize movimentos em forças gravitacionais reduzidas. Os efeitos terapêuticos dos exercícios, estão relacionados com o alívio da dor e espasmos musculares, manutenção ou aumento da ADM, fortalecimento dos músculos enfraquecidos e aumento na sua tolerância aos exercícios, reeducação dos músculos paralizados, melhoria da circulação, encorajamento das atividades funcionais, manutenção e melhoria do equilíbrio, coordenação e postura.
Para utilizar a água como terapia, é importante que o Fisioterapêuta tenha conhecimento das propriedades físicas( massa, peso, densidade, gravidade específica, flutuabilidade, pressão hidrostática, superfície de tensão, refração e viscosidade) e como essas propriedades contribuem e/ou influem nos exercícios. Ao introduzir um cliente na água, percebe-se que os padrões de movimentos utilizados sobre a terra são de menor uso e que o movemento constante da água causa dificuldades em relação à estabilidade, ocasionando uma confusão postural. Os problemas de equilíbrio aparecem porque o corpo humano não é perfeitamente simétrico. Essa assimentria é pequena e o equilíbrio e estabilidade são logo adquiridos quando uma pessoa não possui deficiência, porém, para os portadores de deficiências a assimetria (principalmente na forma e/ou densidade) é bem mais aguda e o equilíbrio torna-se um problema sério. Esses fatores tem grande importância no ajuste mental do cliente que está frequentando as atividades aquáticas, pois o medo de quedas, a dificuldade com respiração e inabilidade para realizar os movimentos necessários e/ou controlar movimentos involuntários, podem cntribuir para a segurançae a vontade de cooperar que o cliente sente perante o Fisioterapeuta que está conduzindo as atividades.

fonte: CAMPION, Margaret Reid: Hidroterapia Princípios e Prática,1ºed.Manole ,SP,2000.

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