CURSO DE TERAPIA MANUAL

sexta-feira, 30 de abril de 2010




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LIVRARIA CULTURA

quinta-feira, 22 de abril de 2010

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BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM QUEIMADURA

domingo, 11 de abril de 2010


Acadêmica: Mayse Alves

Queimadura é uma lesão dos tecidos orgânicos em decorrência de um trauma de origem térmica, que pode variar desde uma pequena bolha ou flictena até formas mais graves capazes de desenvolver um grande número de respostas sistêmicas.
As queimaduras se dão quanto a profundidade e extensão. Quanto a profundidade: As queimaduras atualmente são classificadas como de espessura parcial (1º e 2º graus) e espessura total (3º grau), indicando um comprometimento progressivo dos tecidos mais profundos.
Primeiro grau - Acometimento apenas do epitélio( epiderme) com presença do eritema e dor. A cicatrização pode levar de 3 a 5 dias . Segundo grau - O epitélio e parte da derme são destruídos, porém os anexos dérmicos são poupados, permitindo a reepitelização. Elas são mais dolorosas, produzem bolhas e geralmente curam-se sem deixar cicatrizes hipertróficas . A cicatrização pode levar de 15 a 30 dias. Terceiro grau- Toda a espessura da pele e seus anexos são destruídos atingindo o tecido celular subcutâneo e as vezes até aponeuroses e músculos. Ao exame, não existem vesículas íntegras, a derme esta intensamente pálida, a sensibilidade está abolida e os tecidos mais profundos estão endurecidos. Não há cicatrização espontânea. Quarto grau- Envolve a completa destruição de todos os tecidos, desde a epiderme até (e inclusive) o tecido ósseo subjacente. Ocorre normalmente em resultado do contato com a eletricidade. Serão necessárias a extensa excisão cirúrgica e, possivelmente amputação. As queimaduras são causadas por energias térmicas, elétrica, química e radioativa. O calor é responsável por 85% a 90% das queimaduras na população. Muitas ocorrem no trabalho ou em acidentes de carro e outros tipos de colisões, enquanto 75% ocorrem no domicilio especialmente na cozinha com alimento e líquidos quentes e no banheiro com água quente, equipamentos elétricos e aproximadamente 35% das queimaduras graves envolvem crianças. O tratamento da cicatrização da ferida oriunda de queimadura consiste em: Hidroterapia ou balneoterapia (banho de banheira, banho de tanque ou chuveirada) a fim de facilitar as técnicas de debridamento da área atingida e troca de curativos diários; manutenção de uma nutrição adequada; hidratação venosa; profilaxia da hipotermia; controle da dor com analgésico e anestésicos; manutenção da mobilidade articular com realização de sessões de fisioterapia diariamente; aceitação de métodos de controle de infecção com a administração de antimicrobianos tópicos e cicatrizantes (sufadiazina de prata, irusol); avaliação e monitorização da ferida; tratamento cirúrgico quando necessário (enxerto, correções plásticas). Quanto ao tratamento fisioterapêutico se dá através do correto posicionamento do membro, órteses e próteses, cinesioterapia, massagem, hidroterapia, fisioterapia respiratória e eletroterapia.
POSICIONAMENTO - O correto posicionamento do membro é importante na prevenção de deformidades, pois o paciente adota uma posição confortável que pode gerar fibrose e rigidez articular que podem levar à seqüelas definitivas. Portanto o paciente não deve ser mantido na mesma posição por longos períodos, havendo necessidade de alternâncias constantes, a fim de minimizar a instalação de contraturas, prevenir bolhas e escaras, prevenir edemas (mantendo os membros elevados, melhorando o retorno venoso e linfático).
USO DE PRÓTESE E ÓRTESES - O posicionamento do membro deve ser feito em uma posição antideformidade, que será garantido por meio de órteses. As talas ou órteses podem ser estáticas ou dinâmicas. Além da imobilização as talas exercem uma pressão que irá causar um achatamento e um alongamento da cicatriz, sendo assim, ela permite ser remodelada à medida que a contratura melhora.
CINESIOTERAPIA - A cinesioterapia com exercícios de mobilização ativo e passivo que faz a preservação dos movimentos do membro queimado, mantendo a função de deslizamento dos tendões, amplitude de movimento e força muscular. A movimentação deve ser iniciada assim que o paciente apresentar condições clínicas necessárias para a reabilitação. São contra-indicados principalmente na fase aguda, técnicas de manipulação agressivas, pois podem haver excessivo estiramento da pele e lesões articulares. O ganho ocorrido durante os exercícios podem ser mantidos através do uso de órteses.
MASSAGEM - A massagem tem papel fundamental na reabilitação do paciente queimado. As mais indicadas são: Massagem clássica( melhora circulação e facilita a penetração de agentes lubrificantes, drenagem linfática, Massagem transversa profunda( rompe aderências, possibilitando o aumento na maleabilidade tecidual), massagem respiratória para mobilização de secreções.
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - As queimaduras podem gerar uma deformidade torácica levando ao aparecimento de doenças restritivas. A espirometria diminui o VRE melhorando a expansão pulmonar e reduzindo o risco de complicações secundárias a queimadura do tórax. Exercícios proprioceptivos do diafragma e reeducação diafragmática proporcionam melhora na elasticidade às áreas comprometidas e maior mobilidade à caixa torácica.
TENS - Auxilia no controle da dor e que essa aplicação durante 20 a 30 minutos tem efeitos positivos com programação de troca de curativos.
ULTRA-SOM - Os efeitos térmicos dessa categoria incluem alívio da dor, da inflamação aguda ou crônica, inibição dos espasmos musculares, aumentando ainda a extensibilidade do colágeno. Os efeitos físicos não-térmicos desejáveis causam o aumento da permeabilidade celular, da síntese protéica, do fluxo de íons de cálcio e da passagem de metabólitos através da membrana celular, o que contribui de forma positiva na reparação tecidual.
LASER - Utiliza-se essa terapia para melhorar a cicatrização no tratamento de queimados e de pacientes que receberam algum tipo de enxerto ou retalhos, ativando a vascularização dessas regiões, assim como no tratamento de dores agudas e crônicas de diversos tipos, devido às suas características de aliviar a dor, estimular a reparação tecidual, reduzir o edema e hiperemia nos processos antiinflamatórios, prevenir infecções, além de atuar em parestesias e paralisias. Portanto o Fisioterapeuta tem papel importante na recuperação funcional do paciente com queimaduras, pois dispõe de técnicas capazes de tratar de forma eficiente e precisa, assegurando resultados satisfatórios.


REFERÊNCIAS:
RAMALHO, K. M.: Terapia com laser em baixa intensidade na prevenção dos efeitos causados pela elevada concentração de glicose na proliferação e migração de fibroblastos. São Paulo, 2007.
OLSSON, D. C., et al. Ultra-som terapêutico na cicatrização tecidual. Ciência Rural, santa Maria, RS, v.38, n.4, jul, 2008.
VALE, D.; FERNANDES, M. A. V.; FERREIRA, M. H. O.: Intervenção fisioterapêutica na prevenção de complicações respiratórias na criança com queimadura tórax grau I e II. Barbacena, MG
SILVA, Hilda Thiare Souza da, et al. Queimaduras: um estudo de caso na unidade de tratamento de Queimados do Hospital Público do Oeste, Barreiros – BA.
LEITÃO, R. E. A., LEITÃO, A. V. A., Medicina de Reabilitação: manual prático, Revinter, Rio de Janeiro, 2006.
FERNANDES, D. V., M. A. V., FERREIRA, M. H. O.:ntervenção Fisioterapêutica na Prevenção de Complicações Respiratórias na Criança com Queimadura Tórax Grau I e II. Minas Gerais.
GUIRRO, Elaine, Guirro, Rinaldo. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, Recursos, Patologia. 3º edição. Manole, SP, 2004.

PALMAR LONGO

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Acadêmica: Mayse Alves

ORIGEM: Tendão flexor comum, a partir do epicôndilo medial do úmero, e fáscia antebraquial profunda;
INSERÇÃO: Retináculo flexor e aponeurose palmar;
AÇÃO: Tensiona a fáscia palmar, flexiona o punho e pode auxiliar na flexão do cotovelo;
PROVA: Tensionamento da fáscia palmar fazendo fortemente uma concavidade com a palma da mão e flexão do punho;
FRAQUEZA:Diminui a capacidade de fazer uma escavação com a palma da mão. A força de flexão do punho é diminuída.

Fonte: KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos Provas e Funções: com postura e dor. 4ª ed., Manole, SP, 1995.

ALZHEIMER

domingo, 28 de março de 2010


A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neuropsiquiátrica progressiva do envelhecimento encontradas em adultos de meia-idade e, particularmente, em mais velhos, que afeta a substância cerebral e é caracterizada pela perda inexorável da função cognitiva, bem como distúrbios afetivos e comportamentais. Esta patologia é dividida em três fases: fase inicial, em que a pessoa está consciente, percebendo que algo está errado; existe a perda da memória recente, dificuldade de aprender e de reter informações; na fase intermediária, o paciente é completamente incapaz de aprender e de reter novas informações e na fase final, o paciente é totalmente incapaz de andar, apresenta incontinência, está restrito ao leito e não fala mais. A incidência de quedas é comum em pacientes acometidos por essa doença. O declínio de equilíbrio com prejuízo na marcha e instabilidade postural, uso de medicamentos para o controle de alterações comportamentais e falta de percepção dos comportamentos são fatores importantes na detecção e na prevenção das quedas. Essa patologia é progressiva e caminha inevitavelmente para incapacidade completa e morte. O curso da doença é muito variável, no entanto, a maioria dos pacientes morre entre 4-10 anos após o diagnóstico. A DA caracteriza comprometimento de pelo menos uma função cognitiva além da memória, sendo as funções execu¬tivas, a linguagem ou a atenção seletiva e dividida as mais precocemente acometidas após a memória. Os sintomas mais comuns: perda gradual da memória, declínio no desempenho para tarefas cotidianas, diminuição do senso crítico, desorientação têmporo-espacial, mudança na personalidade, dificuldade no aprendizado e dificuldades na área da comunicação. Dentre outras anormalidades como: inquietudes motoras, agitação, ansiedade (por exemplo, o paciente não consegue se separar da pessoa que o cuida), reações catastróficas, agressividade, perambulações e insônia.
Os aspectos neurocomportamentais da demência clássica do tipo DA incluem o comprometimento da memória, distúrbios da linguagem, déficits visuais e espaciais e comprometimento da capacidade de fazer cálculos e abstrações. Os distúrbios de outras funções do córtex cerebral, como a agnosia (deficiência da capacidade de reconhecimento) e apraxia (incapacidade de realizar uma tarefa motora devido à perda sensorial, hemiparesia ou dificuldade de compreensão), podem ser observados. O comprometimento da memória na DA inclui déficits de aprendizado novo e incapacidade de lembrar com precisão o que foi aprendido previamente. O sistema nervoso central possui uma rede neural com células altamente especializadas que fazem milhares de sinapses a todo o momento e determinam a sensibilidade e as ações motoras, traduzindo-as em comportamento. Na presença de lesões, há um desarranjo nesta rede e o sistema nervoso inicia seus processos de reorganização e regeneração. Durante o processo de aprendizagem, há modificações nas estruturas e funcionamento das células neurais e de suas conexões. Neurônios íntegros buscam caminhos alternativos para efetuar a resposta motora, realizando sinapse com neurônios que se modificam em relação a sua efetividade. Na presença da lesão, o sistema nervoso central utiliza-se da capacidade adaptativa na tentativa de recuperar funções perdidas e, principalmente, fortalecer funções similares relacionadas às originais. Circuitos e trajetos nervosos diferenciados são estabelecidos para a execução da atividade. Os mecanismos de reparação e reorganização do sistema nervoso central começam a surgir imediatamente após a lesão, podem perdurar por meses e até anos.
A síndrome está ligada a duas categorias de lesões cerebrais: em uma delas, os neurônios exibem grandes placas de uma proteína chamada beta-amilóide, que tem efeitos tóxicos sobre as células. No outro dano, os neurônios criam nós em peças essenciais de sua estrutura interna, os microtúbulos, que ficam retorcidos e emaranhados prejudicando o funcionamento dessas células. De qualquer forma, sabe-se que existe um gene que pode contribuir para este risco. Este gene encontra-se no cromossoma 19 e é responsável pela produção de uma proteína denominada apolipoproteína E (ApoE). Existem três tipos principais desta proteína, um dos quais (ApoE4), que, embora raro, propicia a ocorrência da doença de Alzheimer.
Nos exames específicos feitos em pacientes com o mal de Alzheimer, é possível observar um grau variável de atrofia cortical com alargamento dos sulcos cerebrais, sendo mais evidente nos lobos frontais, temporais e parietais. O número de neurofibrilas entrelaçadas, o que caracteriza a degeneração neurofibrilar e de placas senis, tem alguma relação com o grau e a duração da demência. A lesão na substância branca identificada pela ressonância magnética mostra distúrbios na manutenção do equilíbrio o que aumenta o risco de quedas na DA, sendo que o uso de drogas neuroepiléticas comumente utilizadas no tratamento comportamental e de sintomas psiquiátricos também estão relacionadas com o aumento de quedas, não afetando, no entanto, o equilíbrio.
Na avaliação clínica do paciente, faz-se necessário a identificação do grau de comprometimento cognitivo para que programas de reabilitação sejam eficazes. No entanto, são observados alterações no desempenho das atividades de vida diária (AVD) na maioria desses indiví¬duos, embora a detecção de vários desses sintomas dependa, com freqüência, de informações fornecidas pelo cuidador do paciente. A avaliação do desempenho funcional mostra-se como um aspecto importante para o diagnóstico da demência, devendo ser utilizada para orientar os profissionais de saúde, bem como os cuidadores desses pacientes sobre os cuidados adequados. A avaliação de atividades de vida diária é reconhecida cada vez mais como uma medida valiosa de resultado em testes clínicos.
Antes mesmo da instalação dos déficits motores, os déficits cognitivos podem ser responsáveis pelo declínio da mobilidade e pela inatividade do paciente. Nessa fase, os pacientes só se movimentarão se estimulados. Caso contrário, podem permanecer horas sem nenhuma atividade. Apesar de ser uma doença progressiva, o tratamento fisioterapêutico nesses casos visa retardar o seu curso, preservando, ao máximo possível, as funções motoras. O treinamento físico que se caracteriza pelo fortalecimento muscular dos membros com faixas elásticas, treino proprioceptivo com superfície de diferentes texturas, treino de equilíbrio com obstáculos e aumento de flexibilidade, foi capaz de aumentar significantemente a marcha, mobilidade e flexibilidade, diminuindo conseqüentemente o número de quedas, auxiliando a manutenção da independência. O método Kabat ou Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, baseia-se em exercícios terapêuticos utilizando diversos mecanismos facilitadores, com a finalidade de promover e/ou melhorar a contração muscular, a coordenação, o equilíbrio e o relaxamento muscular.
O conhecimento dos mecanismos da neuroplasticidade levou ao desenvolvimento de novos procedimentos terapêuticos para os pacientes com distúrbios neurológicos. A plasticidade neural é de grande valia, pois representa um avanço no processo de reabilitação. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência e como adaptação a condições mutantes e estímulos repetitivos. Este processo pode ocorrer a qualquer momento da vida de um indivíduo, seja criança, adulto ou idoso, proporcionando o aprendizado de algo novo e modificando o comportamento de acordo com o que foi aprendido.Alguns itens que auxiliarão o fisioterapeuta em suas intervenções, com o intuito de aperfeiçoar o processo de reabilitação, são: iluminação, clima, cor, som e cheiro.
ILUMINAÇÃO- A iluminação desigual ou irregular pode produzir reflexos de sombras e/ou criar ilusões de degraus ou bloqueios à frente, o que pode aumentar o nível de agitação e confusão do paciente.
CALOR- Calor excessivo leva primeiro a um cansaço e sonolência, que reduz a prontidão de resposta e aumenta a tendência de falhas.
CORES- A cor fornece boa impressão do ambiente, sendo necessário saber como aplicá-la de forma apropriada, na quantidade e intensidade de seu uso. Muitas cores usadas em conjunto provocam desconcentração tendo dificuldades de processar muitos estímulos em um mesmo momento. Por outro lado, o uso de uma única cor torna o ambiente monótono e sem contraste visual.
SOM- Os sons podem acalmar ou estressar, podem induzir ao sono ou estimular, podem deixar o ser humano sossegado ou em alerta e, portanto, provoca efeitos tanto psicológicos como físicos. Assim, o fisioterapeuta pode trabalhar com o paciente alternando o seu estado emocional, físico e comportamental através das respostas dadas pelo som.
CHEIRO- As moléculas aromáticas entram em contato com os receptores presentes no epitélio olfatório e estes conduzem as informações ao cérebro para o sistema límbico, que é a área dos sentimentos, memórias, emoções. Quando as mensagens aromáticas atingem o sistema límbico, são processadas instantânea e instintivamente, provocando reações. Acredita-se que o estado emocional de um paciente neurológico encontra-se fortemente alterado e a utilização de essências no ambiente terapêutico pode facilitar a reabilitação destes pacientes, tornando o ambiente mais calmo, tranqüilo e suave.
O nível de estresse dos cuidadores é influenciado o tempo todo por todas as dificuldades enfrentadas pelos pacientes com DA ao qual prestam o serviço de cuidador, bem como pela relação cuidador – paciente, que com o passar do tempo tende a gera sintomas de sentimentos de sobrecarga, ressentimento, exclusão, entre outros sintomas que causam um enorme grande impacto sobre as vidas dos cuidadores. Para que o tratamento fisioterapêutico tenha um melhor efeito, a solidariedade e o convívio da família são de fundamentais, pois são os familiares que dando-o a ter
uma melhor qualidade de vida.

REFERENCIAS:
BASTOS, Carina Corrêa Bastos, et al. Mal de alzheimer: uma visão fisioterapêutica;
CARVALHO,Kallynne Rodrigues de,CABRAL, R. M. C., GOMES, A. G. S.,TAVARES, A. B. O método Kabat no tratamento fisioterapêutico da doença de Alzheimer. revista Kairós, São Paulo, 11(2), dez. 2008, pp. 181-195;
RIBEIRO, Nildo. O ambiente terapêutico como agente otimizador na neuroplasticidade em reabilitação de pacientes neurológicos. Diálogos possíveis. Ano 4, n.2 agos./dez. 2005;
Medeiros ME, Guerra RO .Tradução, adaptação cultural e análise das propriedades psicométricas do Activities of Daily Living Questionnaire (ADLQ) para avaliação funcional de pacientes com a doença de Alzheimer. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 3, p. 257-66, mai./jun. 2009;
PIERMARTIRI, T. CB.,et al. Efeito preventivo da fisioterapia na redução da incidência de quedas em pacientes com Doença de Alzheimer. Rev. Neurociência, 2008;
BINI, Renata, et al. A intervenção fisioterapêutica aos cuidadores de pacientes portadores da doença de alzheimer;
ARAÚJO,Ana Paula Serra de, et al. Correlação entre o impacto de cuidar e capacidade funcional de pacientes com doença de Alzheimer. Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, Paraná, 2009;

quarta-feira, 24 de março de 2010

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terça-feira, 23 de março de 2010

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