LIVRARIA CULTURA
domingo, 8 de agosto de 2010
O Blog tem parceria com a livraria cultura...é só clicar no banner da livraria. Mais uma comodidade que o FISIOAJUDA tem pra você.
Marcadores:
LIVRARIA CULTURA
Efeito da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico
domingo, 20 de junho de 2010
A força muscular do AP pode ser mensurada e, conseqüentemente, medido o grau de força muscular. Existem várias metodologias usadas, dentre elas: a eletroneuromiografia, o teste de condução motora, os cones vaginais, o myofeedback ou perineômetro e a AFA (avaliação da força do assoalho pélvico). Os mais utilizados são o perineômetro e a AFA porque são de uso rotineiro na clínica, a instrumentação é simples, de baixo custo na execução, tem boa confiabilidade técnica e boa aceitabilidade pelas mulheres.
PARA LER O ARTIGO É SÓ CLICAR NO TÍTULO!
PARA LER O ARTIGO É SÓ CLICAR NO TÍTULO!
Marcadores:
ARTIGO CIENTÍFICO
CÂNCER DE MAMA
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Acadêmicas: Mayse Alves e Elisângela Mendes
É visto como uma proliferação celular desordenada, que invade os tecidos ou órgãos, em caráter irreversível,podendo espalha-se para outras regiões do corpo. A causa é dada por uma mutação de seu genoma (complemento genético total da célula) e a falência dos mecanismos que conservam as células em seus sítios anátomo-funcionais. Assim, origina-se uma nova população de células anômalas do ponto de vista morfológico,fisiológico e bioquímico. O câncer de mama, pode-se afirmar que é o mais temido pelas mulheres, devido sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, e também por ser uma patologia altamente agressiva, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. É relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápido e progressivamente.
A mastectomia é o procedimento cirúrgico que se caracteriza pela remoção da mama para não disseminação do câncer, ou seja, retirada total do tecido mamário, ela pode ser realizada de várias maneiras, comprometendo as funções das pacientes a depender do quadro já instalado e do método cirúrgico utilizado como tratamento curativo, o que logo se encontram; Tumorectomia, Quadrantectomia,Mastectomia simples ou total, Mastectomia radical modificada e Mastectomia radical, que é a intervenção sofrida pelas pacientes que consiste em retirada da mama, dos músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele. Este tipo de cirurgia somente realizado em tumores maiores.
Os tipos de cirurgia incluem os seguintes:
• Lumpectomia remove o nódulo de tumor e uma margem limpa, "livre de doença". A radioterapia é necessária, após a retirada do tumor, para complementar o tratamento.
• Mastectomia parcial remove o tumor, uma área de tecido normal e parte da camada acima do músculo onde o tumor estava. Esta cirurgia também é chamada de quadrantectomia e necessita de complementação com radioterapia.
Ambas as técnicas cirúrgicas acima preservam boa parte de tecido mamário e é importante que o cirurgião tenha certeza que ela não se espalhou. Assim o cirurgião também avaliará o comprometimento dos linfonodos axilares para se certificar que não possuem tumor. Com isso, o cirurgião pode fazer uma dissecção dos linfonodos axilares, retirando um número de linfonodos e encaminhado-os para exame microscópico realizado pelo patologista.
• Mastectomia Total remove toda a mama, os músculos peitorais, todos os linfonodos axilares, tecido gorduroso e pele. Apesar de ser uma técnica bastante agressiva, esta técnica já salvou e ainda salva a vida de milhares de mulheres.
• Mastectomia Radical Modificada remove a mama, alguns dos linfonodos axilares e o tecido que recobre o músculo peitoral.
O linfedema é a principal complicação pós-mastectomia. Isso pode ocorrer pela destruição dos canais de drenagem axilar, provocados pela cirurgia e/ou pelo tratamento que foi utilizado como por exemplo, a radioterapia. Essa complicação do fluxo linfático causa um acúmulo excessivo de linfa nos espaços intersticiais que se não for tratado pode causar complicações como fibrose (acúmulo de proteína), tornando em local de desenvolvimento para linfangites e erisipelas, agravando ainda mais o sistema linfático.
Entre as queixas referentes à instalação do quadro de linfedema estão: a limitação e bloqueio da amplitude articular de movimento, sensação de peso no ombro, redução da força muscular da cintura escapular, algias no membro superior e adjacências. Além do linfedema, ainda se podem citar as seguintes seqüelas pós – cirúrgicas em mastectomia: lesões musculares, lesões de nervos do plexo braquial, hemorragias, complicações na cicatrização, alterações na sensibilidade, fibrose áxilo – peitoral, alterações posturais, algias, diminuição ou perda total da amplitude articular e movimento, diminuição da força muscular e comprometimento da capacidade respiratória e perda ou redução da capacidade funcional do MS ipsilateral a mastectomia.
O fisioterapeuta pode intervir, desempenhando um papel importante na prevenção de seqüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação destas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risco de complicações no período pós-operatório e integrando-as novamente a sociedade, melhorando a auto-estima e qualidade de vida. Entre os recursos fisioterapeuticos tem-se cinesioterapia, drenagem linfática manual, enfaixamento elástico ou inelástico.
O tratamento fisioterapêutico tem como objetivos, controlar a dor no pós- operatório, prevenir ou tratar linfedema e alterações posturais, promover o relaxamento muscular, manter a amplitude de movimento do membro superior envolvido (o mais próximo de 180o de flexão e abdução da articulação glenoumeral), melhorar o aspecto e maleabilidade da cicatriz, prevenindo ou tratando as aderências.
A drenagem linfática manual (DLM) é um dos tratamentos da linfedema. A DML consiste em manobras delicadas rítmicas e de orientações, levando a linfa de locais bloqueados para outros onde não há bloqueios linfático, facilitando a entrada do fluido intersticial por meio do desenvolvimento de diferentes pressões. A drenagem deve obedecer ao sentido do fluxo linfático, controlando a velocidade e pressão exercida, auxiliando o retorno venoso e linfático, e conseqüentemente diminuindo o edema.
A compressão pode ser inelástica ou elástica. A primeira é realizada através de várias camadas de material inelástico no sentido mão-ombro, protegendo áreas de proeminência óssea e articulares, configurando o membro com uma forma cilíndrica e evitando estrangulamentos dos tecidos. Na compressão elástica, utilizam-se luvas de média/alta compressão para manter a redução da circunferência do membro após a retirada das bandagens inelásticas e ao término do tratamento. Os exercícios miolinfocinéticos são indicados para ativar a atividade muscular e recuperar a amplitude de movimento das articulações.
É importante salientar que a intervenção da fisioterapia se torna indispensável sob o aspecto reabilitador e preventivo nestes casos de patologia circulatória linfática.
FONTE:
- Colhido em: 30/05/10 às 23:44hs.
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/cancer/mama_camila.htm
- MCCC, Meirelles, et al. Avaliação de técnicas fisioterapêuticas no tratamento do linfedema pós-cirurgia de mama em mulheres. Rev. bras. fisioter. vol.10 nº.4 São Carlos Oct./Dec, 2006.
- PEREIRA, C. M. A. et al. Avaliação de protocolo de fisioterapia aplicado a pacientes mastectomizadas a Madden. Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(2): 143-148.
- SQUARCINO, I. M., et al. SquarcinoFisioterapia no linfedema secundário à mastectomia. Santo André-SP, 2007.
- SOUZA, A. B. A drenagem linfática associada à cinesioterapia sob bandagem elástica no tratamento de paciente submetida a mastectomia radical modificada com presença de linfedema. Santa Catarina, Tubarão, 2005.
- ALMEIDA, D. M. F., et al. Intervenção fisioterapêutica em paciente submetida à mastectomia radical: relato de caso.
- JAMMAL, M. P., et al. Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama. O Mundo da Saúde, São Paulo, 2008; 32(4):506-510.
- MAGNO, R. B. C.BASES Bases reabilitativas de fisioterapia no câncer de mama. Rio de Janeiro, 2009.
- PERES, F. R., FONTANARI,P. Abordagens fisioterapêuticas do linfedema no pós-operatório do câncer de mama, 2005.
É visto como uma proliferação celular desordenada, que invade os tecidos ou órgãos, em caráter irreversível,podendo espalha-se para outras regiões do corpo. A causa é dada por uma mutação de seu genoma (complemento genético total da célula) e a falência dos mecanismos que conservam as células em seus sítios anátomo-funcionais. Assim, origina-se uma nova população de células anômalas do ponto de vista morfológico,fisiológico e bioquímico. O câncer de mama, pode-se afirmar que é o mais temido pelas mulheres, devido sua alta freqüência e sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, e também por ser uma patologia altamente agressiva, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. É relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápido e progressivamente.
A mastectomia é o procedimento cirúrgico que se caracteriza pela remoção da mama para não disseminação do câncer, ou seja, retirada total do tecido mamário, ela pode ser realizada de várias maneiras, comprometendo as funções das pacientes a depender do quadro já instalado e do método cirúrgico utilizado como tratamento curativo, o que logo se encontram; Tumorectomia, Quadrantectomia,Mastectomia simples ou total, Mastectomia radical modificada e Mastectomia radical, que é a intervenção sofrida pelas pacientes que consiste em retirada da mama, dos músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele. Este tipo de cirurgia somente realizado em tumores maiores.
Os tipos de cirurgia incluem os seguintes:
• Lumpectomia remove o nódulo de tumor e uma margem limpa, "livre de doença". A radioterapia é necessária, após a retirada do tumor, para complementar o tratamento.
• Mastectomia parcial remove o tumor, uma área de tecido normal e parte da camada acima do músculo onde o tumor estava. Esta cirurgia também é chamada de quadrantectomia e necessita de complementação com radioterapia.
Ambas as técnicas cirúrgicas acima preservam boa parte de tecido mamário e é importante que o cirurgião tenha certeza que ela não se espalhou. Assim o cirurgião também avaliará o comprometimento dos linfonodos axilares para se certificar que não possuem tumor. Com isso, o cirurgião pode fazer uma dissecção dos linfonodos axilares, retirando um número de linfonodos e encaminhado-os para exame microscópico realizado pelo patologista.
• Mastectomia Total remove toda a mama, os músculos peitorais, todos os linfonodos axilares, tecido gorduroso e pele. Apesar de ser uma técnica bastante agressiva, esta técnica já salvou e ainda salva a vida de milhares de mulheres.
• Mastectomia Radical Modificada remove a mama, alguns dos linfonodos axilares e o tecido que recobre o músculo peitoral.
O linfedema é a principal complicação pós-mastectomia. Isso pode ocorrer pela destruição dos canais de drenagem axilar, provocados pela cirurgia e/ou pelo tratamento que foi utilizado como por exemplo, a radioterapia. Essa complicação do fluxo linfático causa um acúmulo excessivo de linfa nos espaços intersticiais que se não for tratado pode causar complicações como fibrose (acúmulo de proteína), tornando em local de desenvolvimento para linfangites e erisipelas, agravando ainda mais o sistema linfático.
Entre as queixas referentes à instalação do quadro de linfedema estão: a limitação e bloqueio da amplitude articular de movimento, sensação de peso no ombro, redução da força muscular da cintura escapular, algias no membro superior e adjacências. Além do linfedema, ainda se podem citar as seguintes seqüelas pós – cirúrgicas em mastectomia: lesões musculares, lesões de nervos do plexo braquial, hemorragias, complicações na cicatrização, alterações na sensibilidade, fibrose áxilo – peitoral, alterações posturais, algias, diminuição ou perda total da amplitude articular e movimento, diminuição da força muscular e comprometimento da capacidade respiratória e perda ou redução da capacidade funcional do MS ipsilateral a mastectomia.
O fisioterapeuta pode intervir, desempenhando um papel importante na prevenção de seqüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da recuperação destas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risco de complicações no período pós-operatório e integrando-as novamente a sociedade, melhorando a auto-estima e qualidade de vida. Entre os recursos fisioterapeuticos tem-se cinesioterapia, drenagem linfática manual, enfaixamento elástico ou inelástico.
O tratamento fisioterapêutico tem como objetivos, controlar a dor no pós- operatório, prevenir ou tratar linfedema e alterações posturais, promover o relaxamento muscular, manter a amplitude de movimento do membro superior envolvido (o mais próximo de 180o de flexão e abdução da articulação glenoumeral), melhorar o aspecto e maleabilidade da cicatriz, prevenindo ou tratando as aderências.
A drenagem linfática manual (DLM) é um dos tratamentos da linfedema. A DML consiste em manobras delicadas rítmicas e de orientações, levando a linfa de locais bloqueados para outros onde não há bloqueios linfático, facilitando a entrada do fluido intersticial por meio do desenvolvimento de diferentes pressões. A drenagem deve obedecer ao sentido do fluxo linfático, controlando a velocidade e pressão exercida, auxiliando o retorno venoso e linfático, e conseqüentemente diminuindo o edema.
A compressão pode ser inelástica ou elástica. A primeira é realizada através de várias camadas de material inelástico no sentido mão-ombro, protegendo áreas de proeminência óssea e articulares, configurando o membro com uma forma cilíndrica e evitando estrangulamentos dos tecidos. Na compressão elástica, utilizam-se luvas de média/alta compressão para manter a redução da circunferência do membro após a retirada das bandagens inelásticas e ao término do tratamento. Os exercícios miolinfocinéticos são indicados para ativar a atividade muscular e recuperar a amplitude de movimento das articulações.
É importante salientar que a intervenção da fisioterapia se torna indispensável sob o aspecto reabilitador e preventivo nestes casos de patologia circulatória linfática.
FONTE:
- Colhido em: 30/05/10 às 23:44hs.
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/cancer/mama_camila.htm
- MCCC, Meirelles, et al. Avaliação de técnicas fisioterapêuticas no tratamento do linfedema pós-cirurgia de mama em mulheres. Rev. bras. fisioter. vol.10 nº.4 São Carlos Oct./Dec, 2006.
- PEREIRA, C. M. A. et al. Avaliação de protocolo de fisioterapia aplicado a pacientes mastectomizadas a Madden. Revista Brasileira de Cancerologia 2005; 51(2): 143-148.
- SQUARCINO, I. M., et al. SquarcinoFisioterapia no linfedema secundário à mastectomia. Santo André-SP, 2007.
- SOUZA, A. B. A drenagem linfática associada à cinesioterapia sob bandagem elástica no tratamento de paciente submetida a mastectomia radical modificada com presença de linfedema. Santa Catarina, Tubarão, 2005.
- ALMEIDA, D. M. F., et al. Intervenção fisioterapêutica em paciente submetida à mastectomia radical: relato de caso.
- JAMMAL, M. P., et al. Fisioterapia na reabilitação de mulheres operadas por câncer de mama. O Mundo da Saúde, São Paulo, 2008; 32(4):506-510.
- MAGNO, R. B. C.BASES Bases reabilitativas de fisioterapia no câncer de mama. Rio de Janeiro, 2009.
- PERES, F. R., FONTANARI,P. Abordagens fisioterapêuticas do linfedema no pós-operatório do câncer de mama, 2005.
Marcadores:
DERMATOFUNCIONAL
IDOT - Instituto Docusse de Osteopatia e Terapia Manual
quarta-feira, 26 de maio de 2010
IDOT - Instituto Docusse de Osteopatia e Terapia Manual
Nova sede RECIFE-PE
ÍNICIO da Turma de Osteopatia em RECIFE-PE dia 25 de JUNHO!!!
Planos de Financiamentos ESPECIAIS para Alunos do Último ano de Fisioterapia!!!
Mais Informações, entre em contato com: Dr. Alcir Ramos Neto (Coord. IDOT no Nordeste):
(81) 8520-7206 / 9267-6323 / 9799-1403
recife@idot.com.br
Nova sede RECIFE-PE
ÍNICIO da Turma de Osteopatia em RECIFE-PE dia 25 de JUNHO!!!
Planos de Financiamentos ESPECIAIS para Alunos do Último ano de Fisioterapia!!!
Mais Informações, entre em contato com: Dr. Alcir Ramos Neto (Coord. IDOT no Nordeste):
(81) 8520-7206 / 9267-6323 / 9799-1403
recife@idot.com.br
Marcadores:
CURSOS
PROJETO DE LEI 5979/2009
sexta-feira, 14 de maio de 2010
É SÓ CLICAR NO TÍTULO PARA SE CADASTRAR...N PERCAM A OPORTUNIDADE DE LUTAR PELOS NOSSO DIREITOS!
O Deputado Federal Mauro Nazif de Rondônia, responsável pela lei das cargas horárias dos Fisioterapeutas, Enfermeiros e Médicos de 30 horas, é um Deputado realmente atuante. Este mesmo Deputado lançou no dia 03.09.09. um Projeto de Lei (5979\2009) na Câmara Federal propositando um piso salarial para nossa categoria de R$ 4650,00. Tive a informação de que quanto mais gente entrar no site da Câmara e clicar nesse projeto, o mesmo é encaminhado mais rápido à possível aprovação. Funciona assim, quanto mais gente cadastrar-se no projeto, subtende que o mesmo está sendo muito visado pela população, tendo assim mais respaldo, levando a votação até com melhores vistas dos Deputados.
VOU DEIXAR AQUI A PÁGINA DE ACESSO AO SITE DA CÂMARA E DO RESPECTIVO PROJETO.
LÁ VC SE CADASTRAR NO PROJETO E RECEBE POR E-MAIL TODO O ANDAMENTO DESTE PROCESSO, E OS DEPUTADOS FICARÃO SABENDO QUE MUITOS FISIOTERAPEUTAS ESTÃO ANTENADOS SOBRE ESSE ASSUNTO.
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=448332 ----> lá você clica em CADASTRAR PARA ACOMPANHAMENTO.
Projeto de autoria do Deputado Mauro Nazif de Rondônia.
Projeto de lei nº 5979/2009.
Projeto já foi encaminhado à votação.
Situação atual: Aguardando parecer.
FAÇA SUA PARTE!!!!!!! MELHOR QUE IR AS RUAS GRITAR É ACOMPANHAR E PRECIONAR ESSES DEPUTADOS .... ASSIM CONSEGUIRÍAMOS DE FATO MUDANÇAS EM LEIS FAVORÁVEIS A NÓS.
Fonte: E-mail enviado por: Glayne Cavalcante
O Deputado Federal Mauro Nazif de Rondônia, responsável pela lei das cargas horárias dos Fisioterapeutas, Enfermeiros e Médicos de 30 horas, é um Deputado realmente atuante. Este mesmo Deputado lançou no dia 03.09.09. um Projeto de Lei (5979\2009) na Câmara Federal propositando um piso salarial para nossa categoria de R$ 4650,00. Tive a informação de que quanto mais gente entrar no site da Câmara e clicar nesse projeto, o mesmo é encaminhado mais rápido à possível aprovação. Funciona assim, quanto mais gente cadastrar-se no projeto, subtende que o mesmo está sendo muito visado pela população, tendo assim mais respaldo, levando a votação até com melhores vistas dos Deputados.
VOU DEIXAR AQUI A PÁGINA DE ACESSO AO SITE DA CÂMARA E DO RESPECTIVO PROJETO.
LÁ VC SE CADASTRAR NO PROJETO E RECEBE POR E-MAIL TODO O ANDAMENTO DESTE PROCESSO, E OS DEPUTADOS FICARÃO SABENDO QUE MUITOS FISIOTERAPEUTAS ESTÃO ANTENADOS SOBRE ESSE ASSUNTO.
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=448332 ----> lá você clica em CADASTRAR PARA ACOMPANHAMENTO.
Projeto de autoria do Deputado Mauro Nazif de Rondônia.
Projeto de lei nº 5979/2009.
Projeto já foi encaminhado à votação.
Situação atual: Aguardando parecer.
FAÇA SUA PARTE!!!!!!! MELHOR QUE IR AS RUAS GRITAR É ACOMPANHAR E PRECIONAR ESSES DEPUTADOS .... ASSIM CONSEGUIRÍAMOS DE FATO MUDANÇAS EM LEIS FAVORÁVEIS A NÓS.
Fonte: E-mail enviado por: Glayne Cavalcante
Marcadores:
INFORMATIVO
CURSO DE TERAPIA MANUAL
sexta-feira, 30 de abril de 2010
LIVRARIA CULTURA
quinta-feira, 22 de abril de 2010
OLÁ PESSOAL...AGORA O FISIOAJUDA ESTÁ EM PARCERIA COM A LIVRARIA CULTURA...É SÓ CLICAR NO NOME "LIVRARIA CULTURA" OU COPIAR E COLAR QUALQUER UM DESSES LINKS E CONFERIR....
Link para a Home:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=1
Link para o assunto: Medicina - fisiatria
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=19
Link para o assunto: Medicina - serviços de saúde
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=20
Link para o assunto: Medicina e saúde - acupuntura
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=1
Link para o assunto: Medicina e saúde - fisioterapia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=6
Link para o assunto: Medicina e saúde - massagem
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=9
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - anatomia e fisiologia humana
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - cardiologia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - cirurgia plástica
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - dermatologia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - esporte
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - geriatria
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - oftalmologia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - ortopedia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - pediatria
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - saúde pública
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=17
Link para o assunto: Medicina e saúde - terapia ocupacional
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=15
Link para o assunto: Medicina e saúde - terapias alternativas
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=18
Link para a Home:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=1
Link para o assunto: Medicina - fisiatria
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=19
Link para o assunto: Medicina - serviços de saúde
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=20
Link para o assunto: Medicina e saúde - acupuntura
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=1
Link para o assunto: Medicina e saúde - fisioterapia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=6
Link para o assunto: Medicina e saúde - massagem
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=9
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - anatomia e fisiologia humana
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - cardiologia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - cirurgia plástica
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - dermatologia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - esporte
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - geriatria
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - oftalmologia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - ortopedia
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - medicina - pediatria
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=10
Link para o assunto: Medicina e saúde - saúde pública
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=17
Link para o assunto: Medicina e saúde - terapia ocupacional
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=15
Link para o assunto: Medicina e saúde - terapias alternativas
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/externo/index.asp?id_link=7165&tipo=17&n1=35&n2=18
Marcadores:
LIVRARIA CULTURA
BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO DE FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM QUEIMADURA
domingo, 11 de abril de 2010
Acadêmica: Mayse Alves
Queimadura é uma lesão dos tecidos orgânicos em decorrência de um trauma de origem térmica, que pode variar desde uma pequena bolha ou flictena até formas mais graves capazes de desenvolver um grande número de respostas sistêmicas.
As queimaduras se dão quanto a profundidade e extensão. Quanto a profundidade: As queimaduras atualmente são classificadas como de espessura parcial (1º e 2º graus) e espessura total (3º grau), indicando um comprometimento progressivo dos tecidos mais profundos.
Primeiro grau - Acometimento apenas do epitélio( epiderme) com presença do eritema e dor. A cicatrização pode levar de 3 a 5 dias . Segundo grau - O epitélio e parte da derme são destruídos, porém os anexos dérmicos são poupados, permitindo a reepitelização. Elas são mais dolorosas, produzem bolhas e geralmente curam-se sem deixar cicatrizes hipertróficas . A cicatrização pode levar de 15 a 30 dias. Terceiro grau- Toda a espessura da pele e seus anexos são destruídos atingindo o tecido celular subcutâneo e as vezes até aponeuroses e músculos. Ao exame, não existem vesículas íntegras, a derme esta intensamente pálida, a sensibilidade está abolida e os tecidos mais profundos estão endurecidos. Não há cicatrização espontânea. Quarto grau- Envolve a completa destruição de todos os tecidos, desde a epiderme até (e inclusive) o tecido ósseo subjacente. Ocorre normalmente em resultado do contato com a eletricidade. Serão necessárias a extensa excisão cirúrgica e, possivelmente amputação. As queimaduras são causadas por energias térmicas, elétrica, química e radioativa. O calor é responsável por 85% a 90% das queimaduras na população. Muitas ocorrem no trabalho ou em acidentes de carro e outros tipos de colisões, enquanto 75% ocorrem no domicilio especialmente na cozinha com alimento e líquidos quentes e no banheiro com água quente, equipamentos elétricos e aproximadamente 35% das queimaduras graves envolvem crianças. O tratamento da cicatrização da ferida oriunda de queimadura consiste em: Hidroterapia ou balneoterapia (banho de banheira, banho de tanque ou chuveirada) a fim de facilitar as técnicas de debridamento da área atingida e troca de curativos diários; manutenção de uma nutrição adequada; hidratação venosa; profilaxia da hipotermia; controle da dor com analgésico e anestésicos; manutenção da mobilidade articular com realização de sessões de fisioterapia diariamente; aceitação de métodos de controle de infecção com a administração de antimicrobianos tópicos e cicatrizantes (sufadiazina de prata, irusol); avaliação e monitorização da ferida; tratamento cirúrgico quando necessário (enxerto, correções plásticas). Quanto ao tratamento fisioterapêutico se dá através do correto posicionamento do membro, órteses e próteses, cinesioterapia, massagem, hidroterapia, fisioterapia respiratória e eletroterapia.
POSICIONAMENTO - O correto posicionamento do membro é importante na prevenção de deformidades, pois o paciente adota uma posição confortável que pode gerar fibrose e rigidez articular que podem levar à seqüelas definitivas. Portanto o paciente não deve ser mantido na mesma posição por longos períodos, havendo necessidade de alternâncias constantes, a fim de minimizar a instalação de contraturas, prevenir bolhas e escaras, prevenir edemas (mantendo os membros elevados, melhorando o retorno venoso e linfático).
USO DE PRÓTESE E ÓRTESES - O posicionamento do membro deve ser feito em uma posição antideformidade, que será garantido por meio de órteses. As talas ou órteses podem ser estáticas ou dinâmicas. Além da imobilização as talas exercem uma pressão que irá causar um achatamento e um alongamento da cicatriz, sendo assim, ela permite ser remodelada à medida que a contratura melhora.
CINESIOTERAPIA - A cinesioterapia com exercícios de mobilização ativo e passivo que faz a preservação dos movimentos do membro queimado, mantendo a função de deslizamento dos tendões, amplitude de movimento e força muscular. A movimentação deve ser iniciada assim que o paciente apresentar condições clínicas necessárias para a reabilitação. São contra-indicados principalmente na fase aguda, técnicas de manipulação agressivas, pois podem haver excessivo estiramento da pele e lesões articulares. O ganho ocorrido durante os exercícios podem ser mantidos através do uso de órteses.
MASSAGEM - A massagem tem papel fundamental na reabilitação do paciente queimado. As mais indicadas são: Massagem clássica( melhora circulação e facilita a penetração de agentes lubrificantes, drenagem linfática, Massagem transversa profunda( rompe aderências, possibilitando o aumento na maleabilidade tecidual), massagem respiratória para mobilização de secreções.
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA - As queimaduras podem gerar uma deformidade torácica levando ao aparecimento de doenças restritivas. A espirometria diminui o VRE melhorando a expansão pulmonar e reduzindo o risco de complicações secundárias a queimadura do tórax. Exercícios proprioceptivos do diafragma e reeducação diafragmática proporcionam melhora na elasticidade às áreas comprometidas e maior mobilidade à caixa torácica.
TENS - Auxilia no controle da dor e que essa aplicação durante 20 a 30 minutos tem efeitos positivos com programação de troca de curativos.
ULTRA-SOM - Os efeitos térmicos dessa categoria incluem alívio da dor, da inflamação aguda ou crônica, inibição dos espasmos musculares, aumentando ainda a extensibilidade do colágeno. Os efeitos físicos não-térmicos desejáveis causam o aumento da permeabilidade celular, da síntese protéica, do fluxo de íons de cálcio e da passagem de metabólitos através da membrana celular, o que contribui de forma positiva na reparação tecidual.
LASER - Utiliza-se essa terapia para melhorar a cicatrização no tratamento de queimados e de pacientes que receberam algum tipo de enxerto ou retalhos, ativando a vascularização dessas regiões, assim como no tratamento de dores agudas e crônicas de diversos tipos, devido às suas características de aliviar a dor, estimular a reparação tecidual, reduzir o edema e hiperemia nos processos antiinflamatórios, prevenir infecções, além de atuar em parestesias e paralisias. Portanto o Fisioterapeuta tem papel importante na recuperação funcional do paciente com queimaduras, pois dispõe de técnicas capazes de tratar de forma eficiente e precisa, assegurando resultados satisfatórios.
REFERÊNCIAS:
RAMALHO, K. M.: Terapia com laser em baixa intensidade na prevenção dos efeitos causados pela elevada concentração de glicose na proliferação e migração de fibroblastos. São Paulo, 2007.
OLSSON, D. C., et al. Ultra-som terapêutico na cicatrização tecidual. Ciência Rural, santa Maria, RS, v.38, n.4, jul, 2008.
VALE, D.; FERNANDES, M. A. V.; FERREIRA, M. H. O.: Intervenção fisioterapêutica na prevenção de complicações respiratórias na criança com queimadura tórax grau I e II. Barbacena, MG
SILVA, Hilda Thiare Souza da, et al. Queimaduras: um estudo de caso na unidade de tratamento de Queimados do Hospital Público do Oeste, Barreiros – BA.
LEITÃO, R. E. A., LEITÃO, A. V. A., Medicina de Reabilitação: manual prático, Revinter, Rio de Janeiro, 2006.
FERNANDES, D. V., M. A. V., FERREIRA, M. H. O.:ntervenção Fisioterapêutica na Prevenção de Complicações Respiratórias na Criança com Queimadura Tórax Grau I e II. Minas Gerais.
GUIRRO, Elaine, Guirro, Rinaldo. Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, Recursos, Patologia. 3º edição. Manole, SP, 2004.
Marcadores:
QUEIMADURAS
PALMAR LONGO
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Acadêmica: Mayse Alves
ORIGEM: Tendão flexor comum, a partir do epicôndilo medial do úmero, e fáscia antebraquial profunda;
INSERÇÃO: Retináculo flexor e aponeurose palmar;
AÇÃO: Tensiona a fáscia palmar, flexiona o punho e pode auxiliar na flexão do cotovelo;
PROVA: Tensionamento da fáscia palmar fazendo fortemente uma concavidade com a palma da mão e flexão do punho;
FRAQUEZA:Diminui a capacidade de fazer uma escavação com a palma da mão. A força de flexão do punho é diminuída.
Fonte: KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos Provas e Funções: com postura e dor. 4ª ed., Manole, SP, 1995.
ORIGEM: Tendão flexor comum, a partir do epicôndilo medial do úmero, e fáscia antebraquial profunda;
INSERÇÃO: Retináculo flexor e aponeurose palmar;
AÇÃO: Tensiona a fáscia palmar, flexiona o punho e pode auxiliar na flexão do cotovelo;
PROVA: Tensionamento da fáscia palmar fazendo fortemente uma concavidade com a palma da mão e flexão do punho;
FRAQUEZA:Diminui a capacidade de fazer uma escavação com a palma da mão. A força de flexão do punho é diminuída.
Fonte: KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos Provas e Funções: com postura e dor. 4ª ed., Manole, SP, 1995.
Marcadores:
MÚSCULOS E SUAS FUNÇÕES
ALZHEIMER
domingo, 28 de março de 2010
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neuropsiquiátrica progressiva do envelhecimento encontradas em adultos de meia-idade e, particularmente, em mais velhos, que afeta a substância cerebral e é caracterizada pela perda inexorável da função cognitiva, bem como distúrbios afetivos e comportamentais. Esta patologia é dividida em três fases: fase inicial, em que a pessoa está consciente, percebendo que algo está errado; existe a perda da memória recente, dificuldade de aprender e de reter informações; na fase intermediária, o paciente é completamente incapaz de aprender e de reter novas informações e na fase final, o paciente é totalmente incapaz de andar, apresenta incontinência, está restrito ao leito e não fala mais. A incidência de quedas é comum em pacientes acometidos por essa doença. O declínio de equilíbrio com prejuízo na marcha e instabilidade postural, uso de medicamentos para o controle de alterações comportamentais e falta de percepção dos comportamentos são fatores importantes na detecção e na prevenção das quedas. Essa patologia é progressiva e caminha inevitavelmente para incapacidade completa e morte. O curso da doença é muito variável, no entanto, a maioria dos pacientes morre entre 4-10 anos após o diagnóstico. A DA caracteriza comprometimento de pelo menos uma função cognitiva além da memória, sendo as funções execu¬tivas, a linguagem ou a atenção seletiva e dividida as mais precocemente acometidas após a memória. Os sintomas mais comuns: perda gradual da memória, declínio no desempenho para tarefas cotidianas, diminuição do senso crítico, desorientação têmporo-espacial, mudança na personalidade, dificuldade no aprendizado e dificuldades na área da comunicação. Dentre outras anormalidades como: inquietudes motoras, agitação, ansiedade (por exemplo, o paciente não consegue se separar da pessoa que o cuida), reações catastróficas, agressividade, perambulações e insônia.
Os aspectos neurocomportamentais da demência clássica do tipo DA incluem o comprometimento da memória, distúrbios da linguagem, déficits visuais e espaciais e comprometimento da capacidade de fazer cálculos e abstrações. Os distúrbios de outras funções do córtex cerebral, como a agnosia (deficiência da capacidade de reconhecimento) e apraxia (incapacidade de realizar uma tarefa motora devido à perda sensorial, hemiparesia ou dificuldade de compreensão), podem ser observados. O comprometimento da memória na DA inclui déficits de aprendizado novo e incapacidade de lembrar com precisão o que foi aprendido previamente. O sistema nervoso central possui uma rede neural com células altamente especializadas que fazem milhares de sinapses a todo o momento e determinam a sensibilidade e as ações motoras, traduzindo-as em comportamento. Na presença de lesões, há um desarranjo nesta rede e o sistema nervoso inicia seus processos de reorganização e regeneração. Durante o processo de aprendizagem, há modificações nas estruturas e funcionamento das células neurais e de suas conexões. Neurônios íntegros buscam caminhos alternativos para efetuar a resposta motora, realizando sinapse com neurônios que se modificam em relação a sua efetividade. Na presença da lesão, o sistema nervoso central utiliza-se da capacidade adaptativa na tentativa de recuperar funções perdidas e, principalmente, fortalecer funções similares relacionadas às originais. Circuitos e trajetos nervosos diferenciados são estabelecidos para a execução da atividade. Os mecanismos de reparação e reorganização do sistema nervoso central começam a surgir imediatamente após a lesão, podem perdurar por meses e até anos.
A síndrome está ligada a duas categorias de lesões cerebrais: em uma delas, os neurônios exibem grandes placas de uma proteína chamada beta-amilóide, que tem efeitos tóxicos sobre as células. No outro dano, os neurônios criam nós em peças essenciais de sua estrutura interna, os microtúbulos, que ficam retorcidos e emaranhados prejudicando o funcionamento dessas células. De qualquer forma, sabe-se que existe um gene que pode contribuir para este risco. Este gene encontra-se no cromossoma 19 e é responsável pela produção de uma proteína denominada apolipoproteína E (ApoE). Existem três tipos principais desta proteína, um dos quais (ApoE4), que, embora raro, propicia a ocorrência da doença de Alzheimer.
Nos exames específicos feitos em pacientes com o mal de Alzheimer, é possível observar um grau variável de atrofia cortical com alargamento dos sulcos cerebrais, sendo mais evidente nos lobos frontais, temporais e parietais. O número de neurofibrilas entrelaçadas, o que caracteriza a degeneração neurofibrilar e de placas senis, tem alguma relação com o grau e a duração da demência. A lesão na substância branca identificada pela ressonância magnética mostra distúrbios na manutenção do equilíbrio o que aumenta o risco de quedas na DA, sendo que o uso de drogas neuroepiléticas comumente utilizadas no tratamento comportamental e de sintomas psiquiátricos também estão relacionadas com o aumento de quedas, não afetando, no entanto, o equilíbrio.
Na avaliação clínica do paciente, faz-se necessário a identificação do grau de comprometimento cognitivo para que programas de reabilitação sejam eficazes. No entanto, são observados alterações no desempenho das atividades de vida diária (AVD) na maioria desses indiví¬duos, embora a detecção de vários desses sintomas dependa, com freqüência, de informações fornecidas pelo cuidador do paciente. A avaliação do desempenho funcional mostra-se como um aspecto importante para o diagnóstico da demência, devendo ser utilizada para orientar os profissionais de saúde, bem como os cuidadores desses pacientes sobre os cuidados adequados. A avaliação de atividades de vida diária é reconhecida cada vez mais como uma medida valiosa de resultado em testes clínicos.
Antes mesmo da instalação dos déficits motores, os déficits cognitivos podem ser responsáveis pelo declínio da mobilidade e pela inatividade do paciente. Nessa fase, os pacientes só se movimentarão se estimulados. Caso contrário, podem permanecer horas sem nenhuma atividade. Apesar de ser uma doença progressiva, o tratamento fisioterapêutico nesses casos visa retardar o seu curso, preservando, ao máximo possível, as funções motoras. O treinamento físico que se caracteriza pelo fortalecimento muscular dos membros com faixas elásticas, treino proprioceptivo com superfície de diferentes texturas, treino de equilíbrio com obstáculos e aumento de flexibilidade, foi capaz de aumentar significantemente a marcha, mobilidade e flexibilidade, diminuindo conseqüentemente o número de quedas, auxiliando a manutenção da independência. O método Kabat ou Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva, baseia-se em exercícios terapêuticos utilizando diversos mecanismos facilitadores, com a finalidade de promover e/ou melhorar a contração muscular, a coordenação, o equilíbrio e o relaxamento muscular.
O conhecimento dos mecanismos da neuroplasticidade levou ao desenvolvimento de novos procedimentos terapêuticos para os pacientes com distúrbios neurológicos. A plasticidade neural é de grande valia, pois representa um avanço no processo de reabilitação. É a propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à experiência e como adaptação a condições mutantes e estímulos repetitivos. Este processo pode ocorrer a qualquer momento da vida de um indivíduo, seja criança, adulto ou idoso, proporcionando o aprendizado de algo novo e modificando o comportamento de acordo com o que foi aprendido.Alguns itens que auxiliarão o fisioterapeuta em suas intervenções, com o intuito de aperfeiçoar o processo de reabilitação, são: iluminação, clima, cor, som e cheiro.
ILUMINAÇÃO- A iluminação desigual ou irregular pode produzir reflexos de sombras e/ou criar ilusões de degraus ou bloqueios à frente, o que pode aumentar o nível de agitação e confusão do paciente.
CALOR- Calor excessivo leva primeiro a um cansaço e sonolência, que reduz a prontidão de resposta e aumenta a tendência de falhas.
CORES- A cor fornece boa impressão do ambiente, sendo necessário saber como aplicá-la de forma apropriada, na quantidade e intensidade de seu uso. Muitas cores usadas em conjunto provocam desconcentração tendo dificuldades de processar muitos estímulos em um mesmo momento. Por outro lado, o uso de uma única cor torna o ambiente monótono e sem contraste visual.
SOM- Os sons podem acalmar ou estressar, podem induzir ao sono ou estimular, podem deixar o ser humano sossegado ou em alerta e, portanto, provoca efeitos tanto psicológicos como físicos. Assim, o fisioterapeuta pode trabalhar com o paciente alternando o seu estado emocional, físico e comportamental através das respostas dadas pelo som.
CHEIRO- As moléculas aromáticas entram em contato com os receptores presentes no epitélio olfatório e estes conduzem as informações ao cérebro para o sistema límbico, que é a área dos sentimentos, memórias, emoções. Quando as mensagens aromáticas atingem o sistema límbico, são processadas instantânea e instintivamente, provocando reações. Acredita-se que o estado emocional de um paciente neurológico encontra-se fortemente alterado e a utilização de essências no ambiente terapêutico pode facilitar a reabilitação destes pacientes, tornando o ambiente mais calmo, tranqüilo e suave.
O nível de estresse dos cuidadores é influenciado o tempo todo por todas as dificuldades enfrentadas pelos pacientes com DA ao qual prestam o serviço de cuidador, bem como pela relação cuidador – paciente, que com o passar do tempo tende a gera sintomas de sentimentos de sobrecarga, ressentimento, exclusão, entre outros sintomas que causam um enorme grande impacto sobre as vidas dos cuidadores. Para que o tratamento fisioterapêutico tenha um melhor efeito, a solidariedade e o convívio da família são de fundamentais, pois são os familiares que dando-o a ter
uma melhor qualidade de vida.
REFERENCIAS:
BASTOS, Carina Corrêa Bastos, et al. Mal de alzheimer: uma visão fisioterapêutica;
CARVALHO,Kallynne Rodrigues de,CABRAL, R. M. C., GOMES, A. G. S.,TAVARES, A. B. O método Kabat no tratamento fisioterapêutico da doença de Alzheimer. revista Kairós, São Paulo, 11(2), dez. 2008, pp. 181-195;
RIBEIRO, Nildo. O ambiente terapêutico como agente otimizador na neuroplasticidade em reabilitação de pacientes neurológicos. Diálogos possíveis. Ano 4, n.2 agos./dez. 2005;
Medeiros ME, Guerra RO .Tradução, adaptação cultural e análise das propriedades psicométricas do Activities of Daily Living Questionnaire (ADLQ) para avaliação funcional de pacientes com a doença de Alzheimer. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 3, p. 257-66, mai./jun. 2009;
PIERMARTIRI, T. CB.,et al. Efeito preventivo da fisioterapia na redução da incidência de quedas em pacientes com Doença de Alzheimer. Rev. Neurociência, 2008;
BINI, Renata, et al. A intervenção fisioterapêutica aos cuidadores de pacientes portadores da doença de alzheimer;
ARAÚJO,Ana Paula Serra de, et al. Correlação entre o impacto de cuidar e capacidade funcional de pacientes com doença de Alzheimer. Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, Paraná, 2009;
Marcadores:
FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA
INTERÓSSEOS DORSAIS
segunda-feira, 22 de março de 2010
Acadêmica: Mayse Alves
ORIGEM: Indicador, cabeça lateral- Metade proximal da broda ulnar do 1º osso metacárpico;cabeça medial- Borda radial do segundo osso metacárpico. Segundo, terceiro e quarto: Lados adjacentes dos ossos metacárpicos em cada interespaço.
INSERÇÃO:Na espanção extensora e na base da falange proximal
1º- Lado radial do dedo indicador, principalmente na base da falange distal;
2º- Lado radial do dedo médio;
3º- Lado ulnar do dedo médio, principalmente na expansão extensora;
4º- Lado ulnar do dedo anular.
AÇÃO: Abduzem os dedos indicador, médio e anular; auxiliam na flexão das articulações metacarpofalângicas.
FRAQUEZA: Diminui a capacidade de abduzir os dedos indicador, médio e anular. Diminui a força de extensão das articulações interfalângicas dos dedos indicador, médio e anular.
Fonte: KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos Provas e Funções: com postura e dor. 4ª ed., Manole, SP, 1995.
ORIGEM: Indicador, cabeça lateral- Metade proximal da broda ulnar do 1º osso metacárpico;cabeça medial- Borda radial do segundo osso metacárpico. Segundo, terceiro e quarto: Lados adjacentes dos ossos metacárpicos em cada interespaço.
INSERÇÃO:Na espanção extensora e na base da falange proximal
1º- Lado radial do dedo indicador, principalmente na base da falange distal;
2º- Lado radial do dedo médio;
3º- Lado ulnar do dedo médio, principalmente na expansão extensora;
4º- Lado ulnar do dedo anular.
AÇÃO: Abduzem os dedos indicador, médio e anular; auxiliam na flexão das articulações metacarpofalângicas.
FRAQUEZA: Diminui a capacidade de abduzir os dedos indicador, médio e anular. Diminui a força de extensão das articulações interfalângicas dos dedos indicador, médio e anular.
Fonte: KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos Provas e Funções: com postura e dor. 4ª ed., Manole, SP, 1995.
Marcadores:
MÚSCULOS E SUAS FUNÇÕES
OSTEOARTROSE
quinta-feira, 4 de março de 2010
Acadêmica: Mayse Alves
É uma doença degenerativa osteoarticular, crônica e progressiva, que manifesta-se por artralgia, rigidez e limitação da funçaõ articular, com perda progressiva e reparação inadequada da cartilagem e remodelagem óssea subcondral, gerando deterioração da articulação sinovial e caracterizando por apresentar erosões da cartilagem articular, dando origem à neoformação óssea nas brodas articulares chamadas osteófitos, microfaturas, cistos e esclerose no sso subcondral. É pouco frequente antes dos 40 e 45 anos e tem alta incedência após os 60 anos. Os fatores de risco são o avanço da idade, a pre-disposição genética, o estresse mecânico e a inatividade/sedentarismo. Na OA, a cartilagem perde sua elasticidade, tornando-se inicialmente edemeciada em decorrência da desorientação da rede colágena e da hidrofilia dos proteoglicanos. Posteriormente, torna-se rígida e opaca com fibrilações e erosões, além de progressiva alteração na congruência das superfícies articulares até a cmpleta desnudação do osso subjacente. A medida que a cartilagem vai se deteriorando, sua capacidade de reparação vai se tornando menor, e o metabolismo local caminha para degeneração. O tratamento deve ser multidisciplinar, buscando a melhora funcional, mecânica e clínica.
O tratamento cirúrgico acontece em caso de osteoartrite graus II e III com comprometimento progressivo da independência das atividades de vida diária. O farmacológico se dá para alívio da dor e para processos inflamatórios. O tratamento fisioterapeutico tem por objetivo alívio da dor, diminuição do espasmo, fortalecimento muscular, aumento da amplitude de movimento e a melhora do padrão de marcha. logo, são indicados exercícios terapêuticos para fortalecimento (ganho de massa muscular); alongamento (flexibilidade); órteses e equipamentos de auxílio à marcha, quando há necessidade de melhorar, auxiliar ou substituir uma função; termoterapia e eletroterapia são efetivas como fatores coadjuvantes na dor; treino de marcha e equilíbrio, manipulação, crioterapia para redução da dor e processo inflamatório. A hidrocinesioterapia é muito eficaz, pois a ausência da força de gravidade na água reduz as forças compressivas enquanto se trabalha força e resistência, trazenso resultados satisfatórios ao tratamento.
A atuação da fisioterapia junto aos cuidados médicos apropriados pode evitar que o impacto da osteoartrose cause danos maiores e leve à limitação funcional. É de grande relevância para o tratamento orientações como: redução do peso corporal e não realizar exercícios de grande impacto sobre as articulações lesionadas.
REFERÊNCIAS:
GONZALEZ, Daniela Aparecida Biasotto, et al.,Avaliação do efeito da acumpuntura Koryo Soogi Chim no tratamento da dor em pacientes com osteoartrose,Conscientae Saúde, ano 7, numero 002, São Paulo, 2008;
FRANCO, Lígia Rodrigues, et al., Influência da idade e da obesidade no diagnóstico sugestivo de artrose de joelho, Conscientiae Saúde, ano 8, São Paulo, 2009;
MARQUES,Amélia Pasqual, KONDO, Akemi Kondo.,A fisioterapia na osteoartrose: uma revisão da literatura, Rev Bras Reumatal- VOI. 38 - N' 2 - Mar/Abr, 1998;
http://www.copacabanarunners.net/artrose-tratamento.html
GEREMIAS,Vanessa Christina, Hidroterapia na osteoartrose de joelho,Santa Catarina, 2002;
MÜLLER, Talita Mara, Estudo da eficácia da hidrocinesioterapia no tratamento da artrose de joelho, cascavel, 2006;
COIMBRA,Ibsen Bellini, et al., Consenso brasileiro para o tratamento da osteoartrite (artrose), Rev Bras Reumatal- VOI. 42 - N' 6 - Nov/Dez, 2002;
MORAIS, Laura Santos de, MONTEIRO, Paola Karynne Pinheiro, Avaliação do efeito anagésico da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e da corrente interferencial na cervicalgia por osteoartrose cervical, Belém - Pará, 2007;
FACCI,Ligia Maria, MARQUETTI,Renata, COELHO,Kelley Cristina, Fisioterapia aquática no tratamento da osteoartrite de joelho: série de casos, Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 1, jan./mar., 2007;
BIASOLI,Maria Cristina, IZOLA, Laura Nascimento Tavares, Aspectos gerais da reabilitação física em pacientes com osteoartrose, Rev. Bras. Med., Vol. 60, nº 3 - Março, 2003;
É uma doença degenerativa osteoarticular, crônica e progressiva, que manifesta-se por artralgia, rigidez e limitação da funçaõ articular, com perda progressiva e reparação inadequada da cartilagem e remodelagem óssea subcondral, gerando deterioração da articulação sinovial e caracterizando por apresentar erosões da cartilagem articular, dando origem à neoformação óssea nas brodas articulares chamadas osteófitos, microfaturas, cistos e esclerose no sso subcondral. É pouco frequente antes dos 40 e 45 anos e tem alta incedência após os 60 anos. Os fatores de risco são o avanço da idade, a pre-disposição genética, o estresse mecânico e a inatividade/sedentarismo. Na OA, a cartilagem perde sua elasticidade, tornando-se inicialmente edemeciada em decorrência da desorientação da rede colágena e da hidrofilia dos proteoglicanos. Posteriormente, torna-se rígida e opaca com fibrilações e erosões, além de progressiva alteração na congruência das superfícies articulares até a cmpleta desnudação do osso subjacente. A medida que a cartilagem vai se deteriorando, sua capacidade de reparação vai se tornando menor, e o metabolismo local caminha para degeneração. O tratamento deve ser multidisciplinar, buscando a melhora funcional, mecânica e clínica.
O tratamento cirúrgico acontece em caso de osteoartrite graus II e III com comprometimento progressivo da independência das atividades de vida diária. O farmacológico se dá para alívio da dor e para processos inflamatórios. O tratamento fisioterapeutico tem por objetivo alívio da dor, diminuição do espasmo, fortalecimento muscular, aumento da amplitude de movimento e a melhora do padrão de marcha. logo, são indicados exercícios terapêuticos para fortalecimento (ganho de massa muscular); alongamento (flexibilidade); órteses e equipamentos de auxílio à marcha, quando há necessidade de melhorar, auxiliar ou substituir uma função; termoterapia e eletroterapia são efetivas como fatores coadjuvantes na dor; treino de marcha e equilíbrio, manipulação, crioterapia para redução da dor e processo inflamatório. A hidrocinesioterapia é muito eficaz, pois a ausência da força de gravidade na água reduz as forças compressivas enquanto se trabalha força e resistência, trazenso resultados satisfatórios ao tratamento.
A atuação da fisioterapia junto aos cuidados médicos apropriados pode evitar que o impacto da osteoartrose cause danos maiores e leve à limitação funcional. É de grande relevância para o tratamento orientações como: redução do peso corporal e não realizar exercícios de grande impacto sobre as articulações lesionadas.
REFERÊNCIAS:
GONZALEZ, Daniela Aparecida Biasotto, et al.,Avaliação do efeito da acumpuntura Koryo Soogi Chim no tratamento da dor em pacientes com osteoartrose,Conscientae Saúde, ano 7, numero 002, São Paulo, 2008;
FRANCO, Lígia Rodrigues, et al., Influência da idade e da obesidade no diagnóstico sugestivo de artrose de joelho, Conscientiae Saúde, ano 8, São Paulo, 2009;
MARQUES,Amélia Pasqual, KONDO, Akemi Kondo.,A fisioterapia na osteoartrose: uma revisão da literatura, Rev Bras Reumatal- VOI. 38 - N' 2 - Mar/Abr, 1998;
http://www.copacabanarunners.net/artrose-tratamento.html
GEREMIAS,Vanessa Christina, Hidroterapia na osteoartrose de joelho,Santa Catarina, 2002;
MÜLLER, Talita Mara, Estudo da eficácia da hidrocinesioterapia no tratamento da artrose de joelho, cascavel, 2006;
COIMBRA,Ibsen Bellini, et al., Consenso brasileiro para o tratamento da osteoartrite (artrose), Rev Bras Reumatal- VOI. 42 - N' 6 - Nov/Dez, 2002;
MORAIS, Laura Santos de, MONTEIRO, Paola Karynne Pinheiro, Avaliação do efeito anagésico da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e da corrente interferencial na cervicalgia por osteoartrose cervical, Belém - Pará, 2007;
FACCI,Ligia Maria, MARQUETTI,Renata, COELHO,Kelley Cristina, Fisioterapia aquática no tratamento da osteoartrite de joelho: série de casos, Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 1, jan./mar., 2007;
BIASOLI,Maria Cristina, IZOLA, Laura Nascimento Tavares, Aspectos gerais da reabilitação física em pacientes com osteoartrose, Rev. Bras. Med., Vol. 60, nº 3 - Março, 2003;
Marcadores:
REUMATOLOGIA
FISIOTERAPIA AQUÁTICA
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
A água é um maravilhoso meio para exercícios e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais de exercício em solo. Forças diferentes agem na água e essas forças causam efeitos benéficos ao indivíduo, à maior percepção da rotação com a necessidade de controlá-la, por exemplo, exige equilíbrio e coordenações consideráveis, bem como um trabalho muscular preciso. A unicidade da água está principalmente no seu empuxo, que alivia o estresse sobre as articulações sustentadoras de peso e permite que se realize movimentos em forças gravitacionais reduzidas. Os efeitos terapêuticos dos exercícios, estão relacionados com o alívio da dor e espasmos musculares, manutenção ou aumento da ADM, fortalecimento dos músculos enfraquecidos e aumento na sua tolerância aos exercícios, reeducação dos músculos paralizados, melhoria da circulação, encorajamento das atividades funcionais, manutenção e melhoria do equilíbrio, coordenação e postura.
Para utilizar a água como terapia, é importante que o Fisioterapêuta tenha conhecimento das propriedades físicas( massa, peso, densidade, gravidade específica, flutuabilidade, pressão hidrostática, superfície de tensão, refração e viscosidade) e como essas propriedades contribuem e/ou influem nos exercícios. Ao introduzir um cliente na água, percebe-se que os padrões de movimentos utilizados sobre a terra são de menor uso e que o movemento constante da água causa dificuldades em relação à estabilidade, ocasionando uma confusão postural. Os problemas de equilíbrio aparecem porque o corpo humano não é perfeitamente simétrico. Essa assimentria é pequena e o equilíbrio e estabilidade são logo adquiridos quando uma pessoa não possui deficiência, porém, para os portadores de deficiências a assimetria (principalmente na forma e/ou densidade) é bem mais aguda e o equilíbrio torna-se um problema sério. Esses fatores tem grande importância no ajuste mental do cliente que está frequentando as atividades aquáticas, pois o medo de quedas, a dificuldade com respiração e inabilidade para realizar os movimentos necessários e/ou controlar movimentos involuntários, podem cntribuir para a segurançae a vontade de cooperar que o cliente sente perante o Fisioterapeuta que está conduzindo as atividades.
fonte: CAMPION, Margaret Reid: Hidroterapia Princípios e Prática,1ºed.Manole ,SP,2000.
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E SUA RELAÇÃO COM DIABETES MELLITUS TIPO 2
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
O diabetes mellitus (DM) é mundialmente uma das maiores causas de morbidade e mortalidade, e a prevalência tende a aumentar dramaticamente nas próximas décadas (Petersen, Shulman, 2006), sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial (Silva, Lima, 2002). Atualmente existem mais de 190 milhões de pessoas com diabetes no mundo, com projeção estimada de crescimento para 330 milhões até o ano de 2025, devido em grande parte ao crescimento da população e ao envelhecimento desta (Ministério da Saúde, 2007). O DM é uma síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade desta de exercer adequadamente seus efeitos (Gross, Silveiro, 2004). A patologia compreende um grupo heterogêneo de distúrbios crônicos do metabolismo, caracterizando-se por hiperglicemia nos períodos pós-prandial e/ou de jejum, alterações do metabolismo dos hidratos de carbono, gorduras e proteínas, devido à deficiência da ação da insulina nos tecidos alvos (American Diabetes Association, 1999. The Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes mellitus, 1997).
Os efeitos da hiperglicemia crônica do DM incluem lesões, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. Os efeitos tardios do diabetes incluem o desenvolvimento progressivo de complicações como retinopatias, nefropatias, neuropatias e amputações. Nesse sentido, os portadores de DM apresentam risco elevado de doenças cardiovasculares, vascular periférica e cerebrovascular (Gross, Silveiro, 2004. Atualização Brasileira Sobre Diabetes, 2005).
Os sintomas decorrentes de hiperglicemia acentuada incluem perda de peso, poliúria, polidipsia e infecções. Mesmo em indivíduos assintomáticos poderá haver hiperglicemia discreta, porém em grau suficiente para causar alterações funcionais antes que o diagnóstico seja estabelecido (World Health Organization, 1999). As duas principais classes etiopatogênicas do diabetes as quais a grande maioria dos pacientes diabéticos pertence são: diabetes mellitus tipo 1 (DM 1) e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2). Destes o DM 2 é o estado hiperglicêmico de maior incidência, alcançando entre 90% e 95 % dos casos, acometendo geralmente indivíduos de meia idade ou em idade avançada (Silva, Lima, 2002).
O DM 2 resulta, em geral, de vários graus de resistência à insulina e deficiência relativa de secreção da mesma. Os riscos estão associados à predisposição genética e a fatores ambientais como o excesso de peso e sedentarismo. É uma síndrome complexa, progressiva e de difícil tratamento em longo prazo. A insulinoresistência é muito prevalente quando associada ao sedentarismo e obesidade. Uma elevada percentagem de pacientes portadores de DM 2 apresentam excesso de peso ou obesidade quando ocorre o diagnóstico e necessitam de terapêutica farmacológica para atingir e manter o controle metabólico, apesar de um controle alimentar e exercício regular (Gallego, 2005). O diagnóstico, na maioria dos casos, é feito a partir dos 40 anos de idade, embora possa ocorrer mais cedo, mas raramente em adolescentes (Atualização Brasileira sobre Diabetes: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2005; Sociedade Brasileira de Diabetes: Diagnóstico e Classificação do Diabetes mellitus e Tratamento do Diabetes mellitus do Tipo 2, 2003; Rosembloom, et al, 1999).
Os principais fatores de riscos para o DM 2 são particularmente sobrepeso e sedentarismo, onde estudos têm demonstrado que o incremento do índice de massa corporal (IMC) aumenta a incidência ou o risco de se desenvolver diabetes (Atualização Brasileira sobre Diabetes, 2006).
Estudos demonstram que a resistência à insulina é o principal caminho para o desenvolvimento da doença. Isto se deve a diminuição da síntese de glicogênio muscular estimulado pela insulina, que pode ser atribuído à diminuição da atividade do transportador de glicose (GLUT 4) estimulado pela insulina (Petersen, Shulman, 2006). Em condições hiperglicêmicas e hiperinsulinêmicas, a síntese de glicogênio muscular é a principal rota para o metabolismo da glicose tanto em indivíduos normais quanto em diabéticos, e um defeito nesta via pode levar a resistência à insulina em pacientes com DM 2 (Leahy, 2005).
Outro fator para o estabelecimento de um quadro de resistência à insulina é o aumento da concentração de ácidos graxos livres plasmáticos. Em um estudo com jovens de peso normal e descendentes de pacientes com DM 2 foi detectada uma relação inversa entre concentração de ácidos graxos plasmáticos e sensibilidade à insulina, consistindo com a hipótese de que uma alteração no metabolismo dos ácidos graxos contribui para resistência à insulina em pacientes com DM 2 (Shulman, 2000).
O exercício físico tem a capacidade de reverter às alterações nas proteínas mitocondriais musculares provocadas pelos estados de deficiência de insulina (Luciano, Rostom De Mello, 1998). Isto se deve ao aumento da translocação do transportador de glicose (GLUT 4) para a membrana das células musculares e adiposas (Luciano, Rostom De Mello, 1998. Feo, et al, 2006).
Segundo Goodyear e Kahn, o exercício é um importante adjunto no tratamento do diabetes. O exercício físico e a insulina utilizam diferentes caminhos de sinalização, ambos levando a ativação dos transportadores de glicose, que talvez explique porque em pessoas com resistência à insulina aumente a quantidade de GLUT 4 em resposta ao exercício físico.
Durante o exercício físico, uma das mais importantes respostas regulatórias é um aumento do fluxo sangüíneo para contração muscular, que promove aumento de substrato para o trabalho muscular fazendo com que a glicose disponível não seja um fator limitante para a utilização desta quando o exercício é realizado em condições fisiológicas normais (Goodyear, Kahn, 1998).
O período posterior ao exercício é caracterizado por elevados níveis basais e do metabolismo de glicose estimulado pela insulina. O mecanismo celular que leva ao aumento da sensibilidade a insulina depois do exercício tem sido hipoteticamente envolvido com a sinalização da insulina (Goodyear, Kahn, 1998).
Em um estudo que analisou o efeito do exercício físico regular no controle glicêmico em indivíduos com DM 2, tratados e não tratados com insulina, observou-se: diminuição crônica da glicemia, níveis de colesterol total, LDL-C e triglicerídeos menores, HDL-C maior, e diferença significativa na freqüência cardíaca de repouso (Silva, Lima, 2002).
Embora muitos fatores devem estar associados para garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente com DM 2, sabe-se que o exercício físico é um fator importante na prevenção e auxílio no tratamento do diabetes (Crepaldi, et al, 2005).
Estudos têm demonstrado que o exercício físico diminui a hipertensão arterial, contribui para a redução do colesterol e triglicerídios, colaborando na redução e evolução das doenças cardiovasculares (American College of Sports Medicine & American Diabetes Association, 2000), além de contribuir para a redução de peso, bem como na manutenção do peso normal e da massa muscular se o exercício for associado a uma dieta equilibrada (Neuhouser, et al, 2002).
O exercício físico é fundamental para o controle glicêmico dos portadores de DM 2, uma vez que o sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se predispõe.
Segundo o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no Brasil, no período de janeiro de 2002 a outubro de 2005, foram registrados um total de 737.667 pacientes portadores de DM 2. Deste total, 363.881 pacientes não praticavam nenhum tipo de exercício físico, ou seja podemos considerar que 49,3% da população com DM 2 no Brasil é sedentária (DATASUS).
Estes são dados bastante preocupantes, uma vez que o sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças especialmente o DM 2.
A prática de exercício físico bem como a adoção de um estilo de vida ativo, proporcionam ao indivíduo uma série de adaptações desejáveis a nível metabólico, cardio-respiratório e músculo-ósteoarticular proporcionado saúde e conseqüentemente melhor qualidade de vida.
A respeito dos benefícios do exercício físico no tratamento do diabetes, a American Diabetes Association (2004) conclui que: "o treinamento físico esta comumente associado a uma diminuição da ansiedade, melhora o humor e autoconfiança e um aumento do bem estar. A melhora de qualidade de vida pode ser um benefício secundário, resultante de um treinamento de força (aumento da massa muscular, flexibilização e amplitude do movimento) principalmente nas populações mais idosas, no qual o DM 2 é predominante".
Assim, podemos concluir que o tratamento do DM 2 é especialmente uma mudança no comportamento e estilo de vida para hábitos mais saudáveis e exercícios físicos que prolongam a expectativa de vida. Para isso, deve-se investir no incentivo a prática do exercício físico não somente nos pacientes com DM 2 mas em toda a população.
Referências bibliográficas
• AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE & AMERICAN DIABETES ASSOCIATION : Diabetes Mellitus e Exercício. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 6, 2000.
• AMERICAN DIABETES ASSOCIATION: Report of the expert on the diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care, v. 22, p. 5-19, 1999.
• AMERICAN DIABETES ASSOCIATION: Report of the expert on the diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care, 2004.
• ATUALIZAÇÃO BRASILEIRA SOBRE DIABETES: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2005.
• ATUALIZAÇÃO BRASILEIRA SOBRE DIABETES. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2006.
• CREPALDI, S. et al. Diabetes Mellitus e Exercício Físico. Revista Digital de Educación Física y Deportes, Buenos Aires. Ano 10, n. 88, 2005.
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd88/diabetes. Acesso em julho de 2007.
• DATASUS: www.datasus.gov.br. Acesso em julho de 2007.
• FEO, P.D. et al. Exercise and diabetes. Acta Bio Medica, v. 77, n. 1, p. 14-77, 2006.
• GALLEGO, M. R. Diabetes tipo 2: de orientações gerais para um tratamento individualizado. Revista Portuguesa de Clinica Geral, n. 21, p. 571-572, 2005.
• GOODYEAR, L. J.; KAHN, B. B. Exercise, glucose transport, and insulin sensitivity. Annual Review of Medicine, v. 49, p. 235-261, 1998.
• GROSS, J.; SILVEIRO, S. P. Rotinas Diagnósticas em endocrinologia. Porto Alegre, Artmed, 2004.
• LEAHY, J. L. Pathogenesis of Type 2 Diabetes Mellitus. Archives of Medical Research, v. 36, n.3, p. 197-209, 2005.
• LUCIANO, E.; MELLO DE ROSTOM, M. A. Atividade física e metabolismo de proteínas em músculo de ratos diabéticos experimentais. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 202-209, 1998.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acesso em 02 de fevereiro de 2007.
• NEUHOUSER. et. al. Diet and exercise habits of patients with diabetes, dyslipidemia, cardiovascular disease or hypertension. Journal of the American College of Nutrition, v. 21, n. 5, p. 394-401, 2002.
• PETERSEN, K. F.; SHULMAN, G. I. Etiology of Insulin Resistance. The American Journal of Medicine, v. 119, n. 5A, p. 105-165, 2006.
• ROSEMBLOOM, A. L. et al. Emerging epidemic of type 2 diabetes in youth. Diabetes Care, n. 22, p. 345-354, 1999.
• SHULMAN, G. I. Cellular mechanisms of insulin resistance. The Journal of Clinical Investigation, v. 106, n. 2, p. 171-176, 2000.
• SILVA, A. C. da S.; LIMA, W. C. Efeito Benéfico do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 à Curto Prazo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 46, n. 5, p. 550-556, 2002.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES: Diagnóstico e Classificação do Diabetes Mellitus e tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2.
Disponível em: http://www.diabetes.org.br. Acesso em julho de 2007.
• THE EXPERT COMMITTEE ON THE DIAGNOSIS AND CLASSIFICATION OF DIABETES MELLITUS: Report of the Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care, v. 20, 1997.
• WORLD HEALTH ORGANIZATION: Definition, diagnosis and classification of diabetes mellitus and its complications. Report of a WHO consultation. Part 1: diagnosis and classification of diabetes mellitus, 1999.
Os efeitos da hiperglicemia crônica do DM incluem lesões, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos. Os efeitos tardios do diabetes incluem o desenvolvimento progressivo de complicações como retinopatias, nefropatias, neuropatias e amputações. Nesse sentido, os portadores de DM apresentam risco elevado de doenças cardiovasculares, vascular periférica e cerebrovascular (Gross, Silveiro, 2004. Atualização Brasileira Sobre Diabetes, 2005).
Os sintomas decorrentes de hiperglicemia acentuada incluem perda de peso, poliúria, polidipsia e infecções. Mesmo em indivíduos assintomáticos poderá haver hiperglicemia discreta, porém em grau suficiente para causar alterações funcionais antes que o diagnóstico seja estabelecido (World Health Organization, 1999). As duas principais classes etiopatogênicas do diabetes as quais a grande maioria dos pacientes diabéticos pertence são: diabetes mellitus tipo 1 (DM 1) e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2). Destes o DM 2 é o estado hiperglicêmico de maior incidência, alcançando entre 90% e 95 % dos casos, acometendo geralmente indivíduos de meia idade ou em idade avançada (Silva, Lima, 2002).
O DM 2 resulta, em geral, de vários graus de resistência à insulina e deficiência relativa de secreção da mesma. Os riscos estão associados à predisposição genética e a fatores ambientais como o excesso de peso e sedentarismo. É uma síndrome complexa, progressiva e de difícil tratamento em longo prazo. A insulinoresistência é muito prevalente quando associada ao sedentarismo e obesidade. Uma elevada percentagem de pacientes portadores de DM 2 apresentam excesso de peso ou obesidade quando ocorre o diagnóstico e necessitam de terapêutica farmacológica para atingir e manter o controle metabólico, apesar de um controle alimentar e exercício regular (Gallego, 2005). O diagnóstico, na maioria dos casos, é feito a partir dos 40 anos de idade, embora possa ocorrer mais cedo, mas raramente em adolescentes (Atualização Brasileira sobre Diabetes: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2005; Sociedade Brasileira de Diabetes: Diagnóstico e Classificação do Diabetes mellitus e Tratamento do Diabetes mellitus do Tipo 2, 2003; Rosembloom, et al, 1999).
Os principais fatores de riscos para o DM 2 são particularmente sobrepeso e sedentarismo, onde estudos têm demonstrado que o incremento do índice de massa corporal (IMC) aumenta a incidência ou o risco de se desenvolver diabetes (Atualização Brasileira sobre Diabetes, 2006).
Estudos demonstram que a resistência à insulina é o principal caminho para o desenvolvimento da doença. Isto se deve a diminuição da síntese de glicogênio muscular estimulado pela insulina, que pode ser atribuído à diminuição da atividade do transportador de glicose (GLUT 4) estimulado pela insulina (Petersen, Shulman, 2006). Em condições hiperglicêmicas e hiperinsulinêmicas, a síntese de glicogênio muscular é a principal rota para o metabolismo da glicose tanto em indivíduos normais quanto em diabéticos, e um defeito nesta via pode levar a resistência à insulina em pacientes com DM 2 (Leahy, 2005).
Outro fator para o estabelecimento de um quadro de resistência à insulina é o aumento da concentração de ácidos graxos livres plasmáticos. Em um estudo com jovens de peso normal e descendentes de pacientes com DM 2 foi detectada uma relação inversa entre concentração de ácidos graxos plasmáticos e sensibilidade à insulina, consistindo com a hipótese de que uma alteração no metabolismo dos ácidos graxos contribui para resistência à insulina em pacientes com DM 2 (Shulman, 2000).
O exercício físico tem a capacidade de reverter às alterações nas proteínas mitocondriais musculares provocadas pelos estados de deficiência de insulina (Luciano, Rostom De Mello, 1998). Isto se deve ao aumento da translocação do transportador de glicose (GLUT 4) para a membrana das células musculares e adiposas (Luciano, Rostom De Mello, 1998. Feo, et al, 2006).
Segundo Goodyear e Kahn, o exercício é um importante adjunto no tratamento do diabetes. O exercício físico e a insulina utilizam diferentes caminhos de sinalização, ambos levando a ativação dos transportadores de glicose, que talvez explique porque em pessoas com resistência à insulina aumente a quantidade de GLUT 4 em resposta ao exercício físico.
Durante o exercício físico, uma das mais importantes respostas regulatórias é um aumento do fluxo sangüíneo para contração muscular, que promove aumento de substrato para o trabalho muscular fazendo com que a glicose disponível não seja um fator limitante para a utilização desta quando o exercício é realizado em condições fisiológicas normais (Goodyear, Kahn, 1998).
O período posterior ao exercício é caracterizado por elevados níveis basais e do metabolismo de glicose estimulado pela insulina. O mecanismo celular que leva ao aumento da sensibilidade a insulina depois do exercício tem sido hipoteticamente envolvido com a sinalização da insulina (Goodyear, Kahn, 1998).
Em um estudo que analisou o efeito do exercício físico regular no controle glicêmico em indivíduos com DM 2, tratados e não tratados com insulina, observou-se: diminuição crônica da glicemia, níveis de colesterol total, LDL-C e triglicerídeos menores, HDL-C maior, e diferença significativa na freqüência cardíaca de repouso (Silva, Lima, 2002).
Embora muitos fatores devem estar associados para garantir uma melhor qualidade de vida ao paciente com DM 2, sabe-se que o exercício físico é um fator importante na prevenção e auxílio no tratamento do diabetes (Crepaldi, et al, 2005).
Estudos têm demonstrado que o exercício físico diminui a hipertensão arterial, contribui para a redução do colesterol e triglicerídios, colaborando na redução e evolução das doenças cardiovasculares (American College of Sports Medicine & American Diabetes Association, 2000), além de contribuir para a redução de peso, bem como na manutenção do peso normal e da massa muscular se o exercício for associado a uma dieta equilibrada (Neuhouser, et al, 2002).
O exercício físico é fundamental para o controle glicêmico dos portadores de DM 2, uma vez que o sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se predispõe.
Segundo o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS) no Brasil, no período de janeiro de 2002 a outubro de 2005, foram registrados um total de 737.667 pacientes portadores de DM 2. Deste total, 363.881 pacientes não praticavam nenhum tipo de exercício físico, ou seja podemos considerar que 49,3% da população com DM 2 no Brasil é sedentária (DATASUS).
Estes são dados bastante preocupantes, uma vez que o sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças especialmente o DM 2.
A prática de exercício físico bem como a adoção de um estilo de vida ativo, proporcionam ao indivíduo uma série de adaptações desejáveis a nível metabólico, cardio-respiratório e músculo-ósteoarticular proporcionado saúde e conseqüentemente melhor qualidade de vida.
A respeito dos benefícios do exercício físico no tratamento do diabetes, a American Diabetes Association (2004) conclui que: "o treinamento físico esta comumente associado a uma diminuição da ansiedade, melhora o humor e autoconfiança e um aumento do bem estar. A melhora de qualidade de vida pode ser um benefício secundário, resultante de um treinamento de força (aumento da massa muscular, flexibilização e amplitude do movimento) principalmente nas populações mais idosas, no qual o DM 2 é predominante".
Assim, podemos concluir que o tratamento do DM 2 é especialmente uma mudança no comportamento e estilo de vida para hábitos mais saudáveis e exercícios físicos que prolongam a expectativa de vida. Para isso, deve-se investir no incentivo a prática do exercício físico não somente nos pacientes com DM 2 mas em toda a população.
Referências bibliográficas
• AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE & AMERICAN DIABETES ASSOCIATION : Diabetes Mellitus e Exercício. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 6, 2000.
• AMERICAN DIABETES ASSOCIATION: Report of the expert on the diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care, v. 22, p. 5-19, 1999.
• AMERICAN DIABETES ASSOCIATION: Report of the expert on the diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care, 2004.
• ATUALIZAÇÃO BRASILEIRA SOBRE DIABETES: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2005.
• ATUALIZAÇÃO BRASILEIRA SOBRE DIABETES. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2006.
• CREPALDI, S. et al. Diabetes Mellitus e Exercício Físico. Revista Digital de Educación Física y Deportes, Buenos Aires. Ano 10, n. 88, 2005.
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd88/diabetes. Acesso em julho de 2007.
• DATASUS: www.datasus.gov.br. Acesso em julho de 2007.
• FEO, P.D. et al. Exercise and diabetes. Acta Bio Medica, v. 77, n. 1, p. 14-77, 2006.
• GALLEGO, M. R. Diabetes tipo 2: de orientações gerais para um tratamento individualizado. Revista Portuguesa de Clinica Geral, n. 21, p. 571-572, 2005.
• GOODYEAR, L. J.; KAHN, B. B. Exercise, glucose transport, and insulin sensitivity. Annual Review of Medicine, v. 49, p. 235-261, 1998.
• GROSS, J.; SILVEIRO, S. P. Rotinas Diagnósticas em endocrinologia. Porto Alegre, Artmed, 2004.
• LEAHY, J. L. Pathogenesis of Type 2 Diabetes Mellitus. Archives of Medical Research, v. 36, n.3, p. 197-209, 2005.
• LUCIANO, E.; MELLO DE ROSTOM, M. A. Atividade física e metabolismo de proteínas em músculo de ratos diabéticos experimentais. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 202-209, 1998.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acesso em 02 de fevereiro de 2007.
• NEUHOUSER. et. al. Diet and exercise habits of patients with diabetes, dyslipidemia, cardiovascular disease or hypertension. Journal of the American College of Nutrition, v. 21, n. 5, p. 394-401, 2002.
• PETERSEN, K. F.; SHULMAN, G. I. Etiology of Insulin Resistance. The American Journal of Medicine, v. 119, n. 5A, p. 105-165, 2006.
• ROSEMBLOOM, A. L. et al. Emerging epidemic of type 2 diabetes in youth. Diabetes Care, n. 22, p. 345-354, 1999.
• SHULMAN, G. I. Cellular mechanisms of insulin resistance. The Journal of Clinical Investigation, v. 106, n. 2, p. 171-176, 2000.
• SILVA, A. C. da S.; LIMA, W. C. Efeito Benéfico do Exercício Físico no Controle Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 à Curto Prazo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia, v. 46, n. 5, p. 550-556, 2002.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES: Diagnóstico e Classificação do Diabetes Mellitus e tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2.
Disponível em: http://www.diabetes.org.br. Acesso em julho de 2007.
• THE EXPERT COMMITTEE ON THE DIAGNOSIS AND CLASSIFICATION OF DIABETES MELLITUS: Report of the Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care, v. 20, 1997.
• WORLD HEALTH ORGANIZATION: Definition, diagnosis and classification of diabetes mellitus and its complications. Report of a WHO consultation. Part 1: diagnosis and classification of diabetes mellitus, 1999.
Marcadores:
DISFUNÇÕES METABÓLICAS
FLEXOR LONGO DO POLEGAR
ORIGEM: Superfície anterior do corpo do rádio (abaixo da tuberosidade), borda medial do processo coracóide da ulna;
INSERÇÃO: Base da falange distal do polegar, superfície palmar;
AÇÃO: Flexão da articulação interfalângica do polegar;
PROVA: Flexão da articulação interfalângica do polegar;
FRAQUEZA: Diminui a capacidade de flexionar a falange distal, tornando difícil segurar um lápis ou pegar bjetos pequenos entre o polegar e os dedos. A fraqueza acentuada pode resultar em uma deformidade em hiperextensão da articulação interfalângica.
INSERÇÃO: Base da falange distal do polegar, superfície palmar;
AÇÃO: Flexão da articulação interfalângica do polegar;
PROVA: Flexão da articulação interfalângica do polegar;
FRAQUEZA: Diminui a capacidade de flexionar a falange distal, tornando difícil segurar um lápis ou pegar bjetos pequenos entre o polegar e os dedos. A fraqueza acentuada pode resultar em uma deformidade em hiperextensão da articulação interfalângica.
Marcadores:
MÚSCULOS E SUAS FUNÇÕES
POSIÇÕES, PLANOS E EIXOS ANATÔMICOS
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A posição anatômica do corpo é uma postura ereta, face para frente, braços dos lados, palmas das mãos para frente com os dedos e polegares em extensão, calcanhares unidos, olhos voltados para o horizonte.
O corpo humano na posição anatômica pode ser dividido em conceitualmente em planos:
Plano Sagital ou Medial- É aquele que dividiria o corpo em duas metades: esquerda e direita. Nome derivado da direção da sutura sagital do crânio. O movimento que o corpo faz nesse plano denomina-se flexão( para frente) e extensão ( para trás);
Plano Coronal ou frontal- É aquele que divide o corpo em partes anterior e posterior. Seu nome deriva da direção da sutura coronal do crânio. É o plano que realizam os movimentos visíveis de frente. Adução (linha mediana do corpo), Abdução (longe da linha mediana do corpo). Para o tronco e o pescoço, um movimento no plano frontal denomina-se inclinação lateral.
Plano Transversal- É aquele que dividiria o corpo em partes superior e inferior. O ponto no qual os três planos medianos do corpo interseccionam-se é o centro de gravidade. Movimento Rotação Lateral (para fora, lateralmente), Rotação Medial (para dentro, medialmente), Pronação e supinação (para o antebraço).
Os eixos são linhas imaginárias ou reais, em torno das quais ocorrem os movimentos.
Eixo sagital: Plano sagital e se estende horizontalmente da frente para trás. Movimentos de adução e abdução.
Eixo coronal: Plano coronal e se estende horizontalmente de um lado para o outro. Movimento de flexão e extensão;
Eixo longitudinal : Plano transversal e se estende em direção craniocaudal. Movimentos de rotação medial e lateral, adução e abdução horizontal.
Marcadores:
ANATOMIA HUMANA
MÚSCULO OPONENTE DO POLEGAR
ORIGEM: Retináculo flexor e tubérculo do osso trapézio;
INSERÇÃO: Toda extensão do osso metacarpal, lado radial;
AÇÃO: Flexiona e abduz com discreta rotação medial;
TESTE: Flexão, abdução e discreta rotação medial do osso (unha do polegar seja vista na visão palmar);
FRAQUEZA: Dificuldade de segurar um lápis para escrever ou segurar objetos firmes entre o polegar e os dedos da mão.
Marcadores:
MÚSCULOS E SUAS FUNÇÕES
MÚSCULO ABDUTOR CURTO DO POLEGAR
ORIGEM: Retináculo flexor, tubéculodo osso trapézio, tubérculo do osso escafóide;
INSERÇÃO: Base da falange proximal do polegar, lado radial e espansão do M. extensor;
AÇÃO: Abdução;
TESTE: Abdução do polegar ventralmente à partir da palma da mão
FRAQUEZA: Diminui a capacidade de abduzir o polegar, dificultando a preensão de um objeto grande.
Marcadores:
MÚSCULOS E SUAS FUNÇÕES
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma das neuropatias mais freqüentes da extremidade superior, afetando principalmente mulheres de meia idade. Ela é secundária a compressão do nervo mediano no interior do túnel do carpo. Túnel do Carpo é um canal onde passam várias estruturas do antebraço para a mão. A base é formada pelas fileiras proximais e distais do carpo. Acima o retináculo dos flexores (ligamento transverso do carpo ou ligamento anular do carpo) faz um arco sobre os ossos carpais e se insere lateralmente nos Tubérculos do Escafóide e Trapezóide e medialmente no Hâmulo do Hamato e Pisiforme. Os sintomas clássicos da STC incluem dor noturna, associada com parestesias na distribuição do nervo mediano na mão, formigamentos no punho, Se a condição progredir, fraqueza pode ser notada e pode ficar mais difícil agarrar objetos.
Freqüentemente os pacientes referem acordar a noite com dor intensa, tendo que sacudir as mãos ou pendurá-las para fora da cama para aliviar os sintomas. Existem formas de prevenção da síndrome do túnel do carpo. Para começar deve-se evitar sempre que possível posições de trabalho com punho que não são naturais ou desajeitadas. Modificar a atividade das mãos e punhos também ajuda a aliviar os sintomas. É aí onde a ergonomia desempenha um papel importante. Deve-se ter a estação de trabalho avaliada e ajustada para se ajustar aos requerimentos físicos da pessoa. Outra forma de prevenção é fazer mini pausas durante o dia de trabalho. Também ajuda alongar e relaxar os ombros, costas, punhos e mãos entre longos períodos de trabalho. Vários estudos têm mostrado uma preponderância pelo sexo feminino e um pico de incidência em torno dos 55 a 60 anos. Mesmo sendo relacionada freqüentemente como doença ocupacional, ainda não existem evidencias claras a esse respeito. O risco de STC são maiores em ocupações que envolvem exposição a movimentos repetitivos e ferramentas vibratórias.
Estudos epidemiológicos identificaram os fatores de risco para STC. Apesar de não haver consenso, estes são predominantes: sexo feminino, obesidade, índice de massa corporal (IMC) alto, idade acima de 30 anos, atividade motora repetitiva (correlação não completamente estabelecida) e algumas patologias sistêmicas. Entre as causas clínicas citadas podem ser encontradas alterações que justificam o aumento de volume das estruturas presentes no interior do túnel do carpo, o qual é responsável pela compressão nervosa. O processo de instalação da STC por trabalho repetitivo pode ocorrer em decorrência de lesões agudas e crônicas no sistema musculoesquelético. A lesão aguda pode ser traumática ou por instalação de fadiga muscular, que ocorre quando o nível de força aplicada é baixo, mas considerado acima da capacidade adaptativa do sistema muscular. As lesões crônicas são conseqüências de sobrecargas musculoesqueléticas a longo prazo.A hipotrofia tenar é característica das compressões crônicas. Nota-se, nesses casos, redução das forças de preensão palmar e de pinça polegar-indicador. Dentre as alterações motoras, ocorrem mudanças na propriocepção, redução da força muscular e perda do equilíbrio da relação agonista/antagonista. Essas alterações estão justificadas em casos crônicos, nos quais outras estruturas estão envolvidas. O diagnóstico é clínico e determinado pela história e exame físico. Existem vários testes clínicos que podem ajudar no diagnóstico da STC, mas nenhum deles confirma o diagnóstico. O exame considerado o padrão ouro é o estudo de condução nervosa, que também pode estar associada com falsos positivos e negativos. O diagnóstico eletrofisiológico consiste na demonstração de bloqueio da condução no nervo mediano ao nível do punho através de estudos de condução nervosa. Tem sido feito vários estudos com a ultra-sonografia, procurando melhorar o método avaliativo principalmente naqueles casos em que existe sintomatologia compatível e o exame clínico e a eletromiografia apresentam-se normais. Alguns sinais freqüentemente utilizados para diagnóstico de STC são teste de Phalen, teste de Tinel-Hofmann, compressão do nervo mediano e sinal de fraqueza do músculo abdutor curto do polegar.
Em relação ao tratamento, há duas opções: o tratamento conservador ou o cirúrgico. A cirurgia geralmente não está indicada em casos de lesão por esforço repetitivo (LER)/distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT). Na liberação tradicional, o cirurgião faz uma incisão de 5 a 6 cm, estendida longitudinalmente em relação à prega formada pelo punho, e realiza a liberação do ligamento transverso do carpo sob visualização direta. A liberação do ligamento também pode ser feita por via endoscópica, esse procedimento apresenta maior risco de lesionar o nervo mediano, porém o alívio dos sintomas é similar ao procedimento aberto e os pacientes retornam ao trabalho mais cedo. Os valores de força de preensão palmar de pacientes submetidos à cirurgia tradicional retornam aos níveis do pré-operatório após três meses da cirurgia e melhoram consideravelmente no período de dois anos após o procedimento cirúrgico.
A atuação da fisioterapia na Síndrome do Túnel do Carpo deve ser direcionada tanto para a prevenção quanto para o tratamento da doença. Inicialmente podemos instituir um estudo biomecânico para possíveis correções e/ou alterações posturais, dos membros superiores e principalmente no que diz respeito à região do punho, evitando assim a incidência da patologia. A fisioterapia na fase inicial age melhorando o quadro álgico e diminuindo o processo inflamatório, evitando assim a utilização de fármacos, todavia não dispensando uma orientação ergonômica. Os exercícios de movimentação ativa intermitente do punho e dos dedos reduzem a pressão no interior do túnel do carpo, indicando uma vantagem para a prescrição de exercícios. A execução de exercícios proporciona a resolução dos sintomas por alongamento da aderência no túnel carpal. Isso provoca redução da pressão no interior do túnel, do edema e da área de contato do nervo mediano com o ligamento transverso, assim como um incremento do retorno venoso. O tratamento com laser também tem seus efeitos, pois melhora o processo de cicatrização.
Freqüentemente os pacientes referem acordar a noite com dor intensa, tendo que sacudir as mãos ou pendurá-las para fora da cama para aliviar os sintomas. Existem formas de prevenção da síndrome do túnel do carpo. Para começar deve-se evitar sempre que possível posições de trabalho com punho que não são naturais ou desajeitadas. Modificar a atividade das mãos e punhos também ajuda a aliviar os sintomas. É aí onde a ergonomia desempenha um papel importante. Deve-se ter a estação de trabalho avaliada e ajustada para se ajustar aos requerimentos físicos da pessoa. Outra forma de prevenção é fazer mini pausas durante o dia de trabalho. Também ajuda alongar e relaxar os ombros, costas, punhos e mãos entre longos períodos de trabalho. Vários estudos têm mostrado uma preponderância pelo sexo feminino e um pico de incidência em torno dos 55 a 60 anos. Mesmo sendo relacionada freqüentemente como doença ocupacional, ainda não existem evidencias claras a esse respeito. O risco de STC são maiores em ocupações que envolvem exposição a movimentos repetitivos e ferramentas vibratórias.
Estudos epidemiológicos identificaram os fatores de risco para STC. Apesar de não haver consenso, estes são predominantes: sexo feminino, obesidade, índice de massa corporal (IMC) alto, idade acima de 30 anos, atividade motora repetitiva (correlação não completamente estabelecida) e algumas patologias sistêmicas. Entre as causas clínicas citadas podem ser encontradas alterações que justificam o aumento de volume das estruturas presentes no interior do túnel do carpo, o qual é responsável pela compressão nervosa. O processo de instalação da STC por trabalho repetitivo pode ocorrer em decorrência de lesões agudas e crônicas no sistema musculoesquelético. A lesão aguda pode ser traumática ou por instalação de fadiga muscular, que ocorre quando o nível de força aplicada é baixo, mas considerado acima da capacidade adaptativa do sistema muscular. As lesões crônicas são conseqüências de sobrecargas musculoesqueléticas a longo prazo.A hipotrofia tenar é característica das compressões crônicas. Nota-se, nesses casos, redução das forças de preensão palmar e de pinça polegar-indicador. Dentre as alterações motoras, ocorrem mudanças na propriocepção, redução da força muscular e perda do equilíbrio da relação agonista/antagonista. Essas alterações estão justificadas em casos crônicos, nos quais outras estruturas estão envolvidas. O diagnóstico é clínico e determinado pela história e exame físico. Existem vários testes clínicos que podem ajudar no diagnóstico da STC, mas nenhum deles confirma o diagnóstico. O exame considerado o padrão ouro é o estudo de condução nervosa, que também pode estar associada com falsos positivos e negativos. O diagnóstico eletrofisiológico consiste na demonstração de bloqueio da condução no nervo mediano ao nível do punho através de estudos de condução nervosa. Tem sido feito vários estudos com a ultra-sonografia, procurando melhorar o método avaliativo principalmente naqueles casos em que existe sintomatologia compatível e o exame clínico e a eletromiografia apresentam-se normais. Alguns sinais freqüentemente utilizados para diagnóstico de STC são teste de Phalen, teste de Tinel-Hofmann, compressão do nervo mediano e sinal de fraqueza do músculo abdutor curto do polegar.
Em relação ao tratamento, há duas opções: o tratamento conservador ou o cirúrgico. A cirurgia geralmente não está indicada em casos de lesão por esforço repetitivo (LER)/distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT). Na liberação tradicional, o cirurgião faz uma incisão de 5 a 6 cm, estendida longitudinalmente em relação à prega formada pelo punho, e realiza a liberação do ligamento transverso do carpo sob visualização direta. A liberação do ligamento também pode ser feita por via endoscópica, esse procedimento apresenta maior risco de lesionar o nervo mediano, porém o alívio dos sintomas é similar ao procedimento aberto e os pacientes retornam ao trabalho mais cedo. Os valores de força de preensão palmar de pacientes submetidos à cirurgia tradicional retornam aos níveis do pré-operatório após três meses da cirurgia e melhoram consideravelmente no período de dois anos após o procedimento cirúrgico.
A atuação da fisioterapia na Síndrome do Túnel do Carpo deve ser direcionada tanto para a prevenção quanto para o tratamento da doença. Inicialmente podemos instituir um estudo biomecânico para possíveis correções e/ou alterações posturais, dos membros superiores e principalmente no que diz respeito à região do punho, evitando assim a incidência da patologia. A fisioterapia na fase inicial age melhorando o quadro álgico e diminuindo o processo inflamatório, evitando assim a utilização de fármacos, todavia não dispensando uma orientação ergonômica. Os exercícios de movimentação ativa intermitente do punho e dos dedos reduzem a pressão no interior do túnel do carpo, indicando uma vantagem para a prescrição de exercícios. A execução de exercícios proporciona a resolução dos sintomas por alongamento da aderência no túnel carpal. Isso provoca redução da pressão no interior do túnel, do edema e da área de contato do nervo mediano com o ligamento transverso, assim como um incremento do retorno venoso. O tratamento com laser também tem seus efeitos, pois melhora o processo de cicatrização.
Marcadores:
TRAUMATO-ORTOPEDIA
OSGOOD - SCHLATTER
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Surge na adolescência, na fase denominada estirão de crescimento, tem como característica dor na região da tuberosidade tibial, especialmente aos esforços que necessitam de uma forte contração do músculo quadríceps e uma proeminência óssea visível nesta região. Esta síndrome se apresenta durante a adolescência em forma de uma tumefação em torno do tubérculo tibial e do tendão patelar. É uma doença que resulta de repetidas lesões e pequenas lesões da avulsão na junção ósseo-tendinosa, em que o tendão patelar se insere no centro secundário de ossificação da tuberosidade tibial. O surgimento desta, coincide com o desenvolvimento deste centro de ossificação, que constitui num elo fraco com relação à repetida contração do quadríceps.
É caracterizada por dor e avulsão do tendão patelar e por excessivo alargamento do tubérculo tibial proximalmente. Geralmente é mais frequente em meninos acompanhada de crescimento rápido. Também conhecida por "Osteocondrite", não é mais do que um traumatismo por tração, é também uma apófise (inflamação da inserção tendínea) do tuberculo tibial, causada por inflamação crônica e microavulsão ou ligeiro rompimento do tendão da patela em seu ponto de inserção, no tuberculo tibial.
É caracterizada por dor e avulsão do tendão patelar e por excessivo alargamento do tubérculo tibial proximalmente. Geralmente é mais frequente em meninos acompanhada de crescimento rápido. Também conhecida por "Osteocondrite", não é mais do que um traumatismo por tração, é também uma apófise (inflamação da inserção tendínea) do tuberculo tibial, causada por inflamação crônica e microavulsão ou ligeiro rompimento do tendão da patela em seu ponto de inserção, no tuberculo tibial.
Marcadores:
TRAUMATO-ORTOPEDIA
FASCITE PLANTAR
Pode ser definida como uma afecção caracterizada pela dor na região plantar do calcâneo, que pode se estender por toda a fáscia plantar. Sua manifestação é insidiosa e a sintomatologia é mais evidente pela manhã, ou após um período de repouso. O aumento no quadro doloroso de manhã deve-se ao fato de que durante o sono, a inatividade dos músculos dorsiflexores promove um encurtamento da fáscia plantar. O primeiro apoio provoca um estiramento brusco da aponeurose, o que provoca a dor.
Ao exame físico, é verificada "marcha antálgica", com apoio sobre a parte lateral ou anterior do pé. Há palpação dolorosa da região medial do calcâneoe a dorsiflexão dos dedos exacerba os sintomas pela distensão da fáscia plantar.
OBS: Pontos dolorosos na região da panturrilha e do tendão calcâneopodem ser encontrados, o que demonstra uma relação entre a Fascite Plantar, rigidez do tendão Calcâneo e musculatura posterior da perna.
O tratamento dar-se por alongamento da fáscia plantar, tendão calcâneo e gastrocnêmio; assim como recursos que promovam analgesia e diminuição das tensões. Novos estudos apontam a Crochetagem, também conhecida como Diafibrólise Percutânea, como tratamento que visa combater algias pela destruição das aderências e fibroses, através da utilização de ganchos ou crochets, aplicados sobre a pele. É uma técnica de tratamento manipulativo do aparelho locomotor.
Ao exame físico, é verificada "marcha antálgica", com apoio sobre a parte lateral ou anterior do pé. Há palpação dolorosa da região medial do calcâneoe a dorsiflexão dos dedos exacerba os sintomas pela distensão da fáscia plantar.
OBS: Pontos dolorosos na região da panturrilha e do tendão calcâneopodem ser encontrados, o que demonstra uma relação entre a Fascite Plantar, rigidez do tendão Calcâneo e musculatura posterior da perna.
O tratamento dar-se por alongamento da fáscia plantar, tendão calcâneo e gastrocnêmio; assim como recursos que promovam analgesia e diminuição das tensões. Novos estudos apontam a Crochetagem, também conhecida como Diafibrólise Percutânea, como tratamento que visa combater algias pela destruição das aderências e fibroses, através da utilização de ganchos ou crochets, aplicados sobre a pele. É uma técnica de tratamento manipulativo do aparelho locomotor.
Marcadores:
TRAUMATO-ORTOPEDIA
Assinar:
Postagens (Atom)